Os ramos das mãos e a leitura do Evangelho de
Lucas nos lembraram da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. /Foi uma cena de
alegria. /Os que estavam lá não paravam de gritar “Hosana!”.
Depois da primeira
parte de nossa liturgia, a próxima coisa que ouvimos foram as leituras, que nos
deram um clima diferente.
A primeira
leitura do Livro de Isaías insinua a tortura vindoura do Senhor.
São Paulo,
em sua carta aos Filipenses, descreve como Jesus aceitou humildemente tornar-se
homem e Sua morte na cruz.
E o
Evangelho nos narra o sofrimento e a morte de Jesus das mãos de Seus inimigos e
aprovado, muito provavelmente, pelas mesmas pessoas que O acolheram. /É por
isso que este domingo também é chamado de Domingo da Paixão.
Neste
Domingo de Ramos, somos incentivados a entender que, se quisermos que Jesus se
torne nosso Rei e Salvador, e que sejamos livres da escravidão do pecado,
devemos nos oferecer em obediência à Sua vontade.
Isso, se
quisermos que Ele controle e guie nossas vidas, precisamos viver concretamente
a verdadeira essência do Amor.
E para
Jesus, o Amor é estar pronto para o sacrifício. /Amor é esquecer-se de si mesmo
para poder lembrar-se dos outros. /Amor é morrer para si mesmo, para que os
outros vivam e cresçam.
E, novamente
para Jesus, aceitar a cruz da vida é uma prova de um verdadeiro e grande Amor.
Naquele
momento de Sua entrada em Jerusalém, Jesus estava pronto para oferecer Sua vida
em obediência ao Pai. /E Ele estava pronto para oferecer Sua própria vida por
causa de Seu grande amor por todos nós.
Ao
iniciarmos esta Semana Santa, vamos nos levar de volta ao local onde esses
últimos dias significativos de Jesus aconteceram.
E
testemunhemos por nós mesmos como Jesus, por meio de cada dor, cada ferida e
cada gota de Seu sangue, expressou Seu amor genuíno por cada um de nós.
E, ao nos
lembrarmos e refletirmos, que possamos ver claramente que essas dores, feridas
e gotas de sangue foram oferecidas por todos nós, pecadores, para nos salvar.
Amém.
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