sexta-feira, 8 de julho de 2022

Pe. Benedito Walter de Araújo, CM (IN MEMORIAN)

 


Reproduzimos a seguir texto sobre a vida do Pe. Walter Araújo, CM, escrito pelo Pe. Célio Del’Amore, CM a pedido do Pe. Eli Chaves, CM, visitador provincial, em carta datada de 25 de novembro de 1996, que comunicava aos coirmãos a páscoa de Pe. Walter.

 

"Mais uma vez a irmã Morte bate à porta de nossa querida Província. Agora foi chamado para a Pátria definitiva e eterna o nosso querido Pe. Benedito Walter de Araújo, CM.

Nascido em Bela Cruz - CE, no dia 02/9/1931. Filho de José Anselmo de Araújo, que ainda vive, e Dona Joana Alice de Araújo, falecida há alguns anos. Restam irmãs e sobrinhos, em seu torrão e muitos primos e parentes espalhados no Ceará, Rio e São Paulo. Teve infância alegre feliz. Após os estudos preliminares em sua cidade, foi para a Escola Apostólica São Vicente de Paulo, no Barro Vermelho, Fortaleza - CE, que pertencia à Província do Rio. Concluído o Seminário Menor, veio para Petrópolis - RJ, com mais a três colegas. Era a terceira turma de apostólicos, formados naquele estabelecimento, muito precário no início, mas depois convertido num belo edifício, construído pelo Pe. Josefino Cabral.



Entrou para o Noviciado em 17/01/1951, juntando-se à turma que chegara do Caraça, formando um belo grupo de catorze seminaristas, dos quais sete seriam padres. Pronunciou seus santos Votos Perpétuos em 18/01/1956. Foi ordenado sacerdote por Dom Manoel Pedro da Cunha Cintra, em 15/02/1959. Designado para trabalhar na mesma Escola Apostólica de Fortaleza, voltou com muita alegria e disposição para o trabalho. Era dotado de bela voz. Gostava de cantar. Embelezava a liturgia sempre que executava os cânticos religiosos; enchia de vida e som a Comunidade, sobretudo nos recreios comunitários.

Criada a Província de Fortaleza, com os coirmãos de origem holandesa, preferiu ficar com os coirmãos da Província do Rio e foi colocado em São Paulo, Moinho Velho, como Vigário Paroquial, depois Pároco. Transferido depois para Vila Rubim/Vitória - ES, daí foi para a Ilha de Itaparica - BA. Após o acidente que vitimou o Pe. Manoel Lemos, CM e que tanto o abalou, foi perdendo o uso da razão. Muito sofreu em clínicas de repouso e hospitais. Isso lhe foi calvário por mais de vinte e cinco anos. Agora já mais calmo e tranquilo, gozou de longas férias junto de seu pai e irmãs.



Regressando de Bela Cruz, feliz e alegre por estar em sua comunidade na Casa Central, em agosto, levou uma queda com fratura do fêmur. Foi o começo do fim. Cercado do carinho dos Coirmãos, Irmãs e Enfermeiros, internado há doze dias no Hospital São Vicente de Pauto-Matoso, adormeceu no Senhor, no dia 18/11/1996, às 4:55hs, como fiel lazarista e imitando São Vicente.

Trasladado seu corpo para a Casa Provincial, teve solene e concorrida missa de corpo presente: nove padres e mais de 60 Irmãs de Caridade e de outras congregações e muitos admiradores e amigos. Foi sepultado no Cemitério São João Batista-Botafogo/RJ, livre agora das fadigas e sofrimentos, sob a proteção de Maria, nossa Mae".

Pe. Eli conclui sua missiva aos coirmãos conclamando:

Rezemos pelo nosso Pe. Walter. Junto a Deus, interceda ele por nós, para que possamos ser fiéis e zelosos em nossa caminhada missionária de serviço aos pobres.



quinta-feira, 7 de julho de 2022

O Bom Samaritano. Missão do Japão 10/07/2022: (Lc 10,25-37)



Para nós hoje, há três coisas importantes que o Senhor quer nos lembrar com esta parábola do Bom Samaritano.

Primeiro, a parábola quer nos dizer que o amor genuíno não hesita em agir como tal. Não é discriminatório. Não é exigente. O amor atende às necessidades humanas à medida que as encontra.

Segundo, a história quer nos dizer que nossa posição na vida não pode nos garantir a salvação. Não é porque você é um líder de um grupo religioso na Igreja, um frequentador regular da Igreja, um padre, uma irmã, que você tem um lugar garantido no Reino. Não! Mas o que conta é o bem que fazemos, em nossas vidas, para as outras pessoas.

Terceiro, somos lembrados de que é importante que nosso conhecimento da lei, humana ou divina, não pare ou permaneça como mero conhecimento. Porque o bem que você sabe terá mais valor se o usar, se o aplicar bem em sua vida.

Certamente, todos nós sabemos que, como cristãos, nossa missão é espalhar amor. Sabemos que, como filhos de Deus, espera-se que realizemos esse chamado para ajudar. Mas o mero conhecimento não mudará nossa sociedade. O mero conhecimento não fará diferença. Como o Bom Samaritano, vamos traduzir nosso conhecimento das boas obras e bondade em realidade. Não pensemos apenas na beleza de amar e ser bom. Vamos fazer isso! Vamos vivê-lo!

Amém.