sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

EU SOU MARIAL E NÃO DESISTO NUNCA




O meu nome é Ivanildo Dantas, tenho 30 anos e sou natural de Caicó. Para mim, é muito gratificante poder expressar resumidamente nessas linhas a experiência que vivi na Juventude Marial Vicentina. Considero a minha caminhada na JMV como uma verdadeira dádiva de Deus e sinto uma imensa satisfação em poder partilhá-la com outros jovens, através do meu humilde testemunho.

Entrei na Juventude Marial Vicentina no ano de 1992, depois de ter sido convidado pela minha própria irmã a participar de uma reunião da JUMAC, pois ela já fazia parte do grupo há alguns anos. A JUMAC conta com uma longa e bonita caminhada em Caicó e muitas pessoas que moraram perto do Abrigo Dispensário Pedro Gurgel fizeram parte do grupo em algum momento de sua vida.

Senti-me bem-vindo e à vontade no grupo praticamente desde o primeiro dia em que comecei a freqüentar as reuniões e não pensei duas vezes antes de decidir assumir o meu compromisso pessoal com a JUMAC. Notei que havia outros jovens no grupo que tinham muitas coisas em comum comigo... aprendi muito com o testemunho de outros jovens que já contavam com muitos anos de caminhada no grupo e isso me dava mais forças e vontade de seguir em frente, sentindo-me membro de uma segunda família que encontrei na JUMAC. 

Uma das pessoas que mais me impressionou e que me deu uma verdadeira lição de vida através de seu testemunho cristão foi a nossa querida assessora adulta “Cilia” (Maria Auxiliadora da Costa), que dava o máximo de si mesma e dedicava muitas horas semanais ao grupo, sem esperar nada em troca além do bem-estar dos jovens e do grupo. Diga-se de passagem que Auxiliadora nos proporcionou muita sabedoria porque ela é uma pessoa que conta com uma extensa formação teológica, eclesial, Mariana e catequética e nunca pára de estudar. Para mim, Cilia representou e continuará representando sempre uma verdadeiro exemplo de um leigo cristão autêntico e comprometido com a construção do tão sonhado Reino em nosso meio.

Como não podia deixar de ser, as Irmãs também foram muito importantes na minha caminhada marial, pois elas sempre ofereceram e continuam a oferecer à JMV muito mais do que um simples apoio econômico quando é preciso... elas são como verdadeiras mães e conselheiras espirituais, um testemunho vivo da mensagem de caridade para com os pobres, uma mensagem deixada por São Vicente de Paulo e Santa Luísa de Marillac e que as Irmãs sabem expressar tão bem nesse mundo atual marcado pela indiferença, pelo materialismo e pelo relativismo de uma grande maioria sem rumo na vida.

Tentando pôr em prática o meu dever de ser um jovem comprometido com a Igreja e com o mundo, assumi algumas responsabilidades dentro do grupo como secretário e tesoureiro. Mas senti que podia dar mais de mim à Associação e decidi me oferecer como voluntário para o Secretariado Internacional da JMV no ano 2000 e o Conselho Internacional considerou que o meu currículo cumpria com os requisitos para desenvolver um trabalho voluntário de três anos em Madri como tradutor, responsável de comunicações e desenhista do Portal Web do Secretariado. Foram três anos intensos nos quais vivi uma experiência tão bonita que não me vejo capaz de expressá-la com palavras. O que sem dúvida posso afirmar é que a minha experiência como voluntário no Secretariado Internacional marcou a minha vida para sempre e agradeço imensamente a Deus por ter me dado esse presente imensurável. 



Durante os três anos de voluntariado em Madri, também fui voluntário num refeitório das Filhas da Caridade para indigentes, pois há muitos imigrantes que vêm à Espanha de forma clandestina procurando uma oportunidade para melhorar de vida, porém nem sempre isso acontece e vêem-se obrigados a mendigar. Participei em duas Jornadas Mundiais da Juventude (Roma 2000 e Toronto 2002), diversas reuniões em Roma, Paris, Lisboa e também tive a oportunidade de fazer um curso de formação em Nova Iorque.

Hoje, três anos depois de finalizar o meu voluntariado, continuo vivendo, estudando e trabalhando na Espanha por opção pessoal e continuo fazendo algumas traduções necessárias para o Secretariado apesar de que já não sou voluntário, pois não há nenhum jovem de língua portuguesa no atual grupo de voluntários. Visito o grupo da JUMAC todas as vezes que vou a Caicó de férias e cada vez que faço isso sinto uma profunda alegria pelo fato de ver que o grupo continua vivo, apesar das dificuldades e obstáculos que sempre há na caminhada. Peço a Deus e à Virgem Maria para derramarem muitas graças sobre o grupo de Caicó, a Província do Recife, a JMV do Brasil e do mundo inteiro.

Oh, Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O MUNDO VAI ACABAR EM 21 DE DEZEMBRO DE 2012?




Esta conversa de fim de mundo não é nova. Tenho 50 anos de idade e já presenciei tais datas umas 05 vezes. 



Esta necessidade do fim do mundo brota do inconsciente coletivo da cultura judaico-cristã que internalizou e universalizou no Ocidente o sentimento de culpa. Tão bem expresso na literatura bíblica como o pecado de adam, genitivo de adamah que significa terra, portanto Adam seria “da terra”, no caso, os filhos da terra que é toda a humanidade.



A novidade agora parte de uma profecia atribuída à cultura Maia. Civilização pré-colombiana que habitou o sul do México. Não se pode duvidar a sabedoria deste povo. Porém, os maias não conheceram a cultura judaico-cristã. Portanto, não guardavam em seu inconsciente coletivo o sentimento de culpa e, por isso, não tinham idéia de fim de mundo provocado por uma hecatombe planetária. 



Há alguns anos foi encontrada um pedra com inscrições que os arqueólogos decifrando os signos ali cunhados perceberam que se tratava de uma calendário maia. Esta pedra chama-se Tortugueiro. A ser estudada pela maior autoridade atual em cultura maia, o Dr. Horlando Cassares, este proferiu ano passado uma palestra em Bogotá que não foi divulgada pela imprensa porque não faz sucesso.



Segundo o Dr. Cassares, os maias não admitiam a possibilidade de fim de mundo, mas fim de eras, ou mudança de um mundo cultural. A pedra Tortugueiro, teria sido cunha aproximadamente a 21/08/3.113 a. C.
Nela estão registrados os ciclos, as eras e os anos. O Ano maia civil se compunha de 365 dias e o ano místico de 265. Sendo que a cada 52 anos havia coincidência entre o início do ano civil com o ano místico. Isto caracterizava uma era breve, com aproximadamente 5.125 dias. Esta era breve se chamava baticum. Porém, a cada 25 baticuns haveria uma era larga com aproximadamente 144 mil dias. 



Ao chegar esta era larga que caracterizaria 05 ciclos terminaria a contagem do tempo, mas não o fim do mundo. A partir de então, que será o dia 21/12/2012, começaria um novo tempo, que os maias chamavam também de novo mundo. Mas o mundo que eles se referem é o mundo cultural. No novo mundo a perversidade tenderá a desaparecer. Haverá mais tolerância, mais respeito entre os seres humanos e para com a mãe Gaia, ou seja a terra.



De fato a inteligência humana está alcançando uma sensibilidade extraordinária. Hoje se propõe o fim da bomba atômica. Há movimentos internacionais de luta para respeitar o meio ambiente e diminuir o aquecimento global. Há lutas pelo respeito às diferenças, quer sejam de cor, religião, sexo ou raça. Há organismo que tentam construir a paz entre as nações e diminuir as desigualdades sociais, sobretudo, o combate à fome, bem como criar e manter estruturas sociais fundamentadas na ética.



Mas ao lado desta inteligência sensível, há uma sensação generalizada de insegurança que aumenta o medo. O medo é a fonte da perversidade humana. Do medo nascem a insegurança, o ciúme, o pavor, a suspeita, a maldade e o desejo de eliminar o outro. O medo faz o covarde. Todo covarde é hipócrita. Habituando-se a tirar proveito de sua hipocrisia, o covarde entra na lei de Gerson sem se dar conta e a corrupção toma conta das suas ações.



Porém, que o sistema solar terá um fim, é um postulado científico baseado em observações astronômicas. O sol é uma estrela de 5ª grandeza e para manter o seu sistema estelar (forças: gravitacional, eletromagnética, nuclear fraca e nuclear forte) converte massa em energia em razão de 240 milhões de toneladas por segundo. Chegará o tempo em que o sol se tornará uma estrela anã e alcançará o seu ocaso e com ele todo o sistema solar, onde está a terra. Porém, ainda haverá uns bilhões de anos para este final astronômico.



Fonte: Pe. Emídio Gomes
https://www.facebook.com/emidio.moura.1/posts/302734936505342

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

FRUTAS E FRUTOS DO NATAL




Final de ano é a época em que as empresas se preparam para fechar a contabilidade e apurar o saldo numérico de todas as transações comerciais realizadas, analisando se as estratégias planejadas atingiram as metas pré-estabelecidas. As causas dos efeitos não desejados serão rastreadas com a devida abrangência, para que não voltem a desagradar acionistas, clientes e funcionários.

A imprensa mostrará, na retrospectiva anual, os acontecimentos políticos, sociais, esportivos, econômicos e religiosos que abalaram o mundo e transformaram as novas vidas. Merecerão destaque especial as descobertas científicas e as inovações tecnológicas que tornaram o homem capaz de destruir o planeta, mas o mantiveram incompetente  para assegurar qualidade de vida, mínima e digna, à população mundial. Esta constatação nos faz crer “que apesar de todos viverem sob o mesmo céu, nem todos desfrutem do mesmo horizonte”. A classe política divulgará suas realizações e justificará as promessas de campanha não cumpridas.

O restrito acesso aos serviços de educação e saúde, de excelente qualidade, é o fator inibidor mais significativo  para que as condições de igualdade do desenvolvimento humano sejam, ainda, apenas, retóricas. Também as organizações do chamado Terceiro Setor, ou voluntariado de responsabilidade social, cujo movimento tem apresentado impressionante expansão, prestarão contas, aos seus parceiros  e colaboradores. O voluntário tem a nobreza de partilhar o mais precioso tesouro da nossa era, o conhecimento – certidão de nascimento de cidadania.

De forma idêntica cada um de nós deve fazer a sua reflexão, analisando o seu desempenho pessoal na abrangência dos seis fatores motivacionais, que são:  saúde física, espiritualidade, família, saúde mental, relacionamento social, carreira profissional e condição financeira. A harmonia entre esses indicadores evidenciará se as metas que planejamos, os sonhos que acalentamos e as ações que empreendemos foram desenvolvidas rumo à meta maior de todo ser humano: a felicidade. Interiormente, devemos verificar se nos tornamos menos arrogantes e mais tolerantes, menos professor e mais aprendiz, menos teólogo e mais apóstolo. Enfim, se estamos conscientizados de que os votos de – Feliz Natal – não deva ser, apenas, uma manifestação episódica de amor ao próximo, mas contínuas práticas de fraternidade.

A própria transformação da “paisagem” nos contagia, pois as ruas, as fachadas das casas, as vitrines das lojas e, até árvores, ganham decorações especiais, luzes multicoloridas e enfeites criativos. As ornamentações dos interiores das residências, e dos templos religiosos, simbolizam o nascimento do homem que dividiu a história da humanidade em antes e depois dele – Jesus Cristo. Os especialistas em marketing disputam cada centímetro, e cada segundo da mídia, principalmente da irresistível telinha da TV. O simpático velhinho, com suas tradicionais barba branca e roupagem vermelha, continua sendo a grande esperança da criançada.

Para os trabalhadores, a chance de conseguir emprego, mesmo que temporário, para os empresários, a oportunidade de maior faturamento e para o país, o crescimento do PIB – o qual deve ter como missão a melhoria da distribuição de renda. Até as frutas que serão consumidas no Natal fazem parte das estimativas dos especialistas em gestão. Porém, se não colhermos os frutos da espiritualidade, a morte na cruz terá sido em vão.

Com a esperança de que o espírito natalino sensibilize os nossos corações erradicando a discriminação, o preconceito e todas as formas de exclusão social – chagas ainda vivas na sociedade – entendemos que a arquitetura de um mundo mais justo economicamente e mais igualitário socialmente é condição essencial á conquista da tão sonhada Paz, nesta maravilhoso planeta azul.

Concluímos que não basta se indignar com as injustiças sociais - é preciso agir -, para que possamos diminuir o enorme abismo que separa o oceano de pobres, da ilha de ricos.

* Faustino Vicente - Advogado, Professor e Consultor de Empresas e de Órgãos Públicos – e-mail: faustino.vicente@uol.com.br – Jundiaí (Terra da Uva) – São Paulo - Brasil

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

TESTEMUNHO VOLUNTARIO JMJ MADRID 2011


LOUVADO SEJA DEUS!
  

Chamo-me Cleber Oliveira, engajado ativamente na Igreja desde 1998, trabalho e estudo, vivo em Bela Cruz – CE. Desejo compartilhar com vocês que o sonho de participar de uma Jornada Mundial da Juventude se fez real para mim em 2011, quando Deus quis que eu vivesse a JMJ Madrid, Espanha. Ele cuidou para que o pacote viesse completo; o digo, porque ademais de celebrar a JMJ em si, também me reuni, previamente, com mais de 2000 jovens vicentinos, provenientes de diversos países do mundo, para viver o nosso V Encontro Internacional - digo nosso, porque venho de um grupo de base vicentino; - e vivi toda essa experiência com a honra se servir como Voluntário em ambos os encontros.

Devo reconhecer que a sensação de viver uma JMJ é algo extraordinário, falar não é ver, sentir ou experimentar na pele o que a força da Juventude Católica, da Igreja e da presença de Cristo externada na pessoa do Santo Padre causa na vida de quem se permite viver aventura tão radical. 

Sim, ser radical não é dirigir a mais de 100 km por hora, escalar montanhas ou o praticar o paraquedismo; radical é ser de Jesus Cristo, defender a vida, o Reino; é reconhecer que a liberdade está em prender-se em Deus, é remar contra a corrente e servir como discípulo e missionário junto às necessidades enfrentadas pelo mundo hoje.

Servir como voluntário na JMJ não há segredo, e não necessita de experiência previa, basta colocar-se diante do Senhor e doar o seu serviço. É algo gratificante, porque ademais de ser fermento na massa, você tem a oportunidade de colaborar diretamente para que esse grande evento que é a Jornada Mundial da Juventude de faça real, contribuindo assim, para que sua mensagem chegue aos quatro cantos do planeta.

Mais que um tema, o da seguinte Jornada nos impulsiona a sair em missão, “Ide e Fazei discípulos entre todas as nações”. (Mt. 28, 19), missão essa, que só pode ser legitimada se estamos “enraizados em Cristo e firmes na fé”. Portanto adiante! Muita força na caminhada rumo a JMJ e a certeza de que quando nos colocamos a caminho nunca vamos sós, Cristo, por meio de seu Santo Espírito está conosco sempre.

Um abraço em Cristo Missionário, nos veremos no Grupo de Voluntários da JMJ Rio 2013. Até lá!!!

Cleber Oliveira
JMV Bela Cruz – CE Brasil

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

MÁXIMAS DE SÃO VICENTE DE PAULO






A COMPANHIA NA IGREJA...

1.       Tende grande cuidado em vos tornardes boas cristãs pela prática fiel de vossas regras. Deus será com isso glorificado e a vossa Companhia será a edificação para toda a Igreja. (São Vicente de Paulo – 1643)

2.       Se fordes muito fiéis à vossa vocação, sereis todas boas cristãs. (São Vicente de Paulo – 1643)

3.       Pensai que Deus quis colocar na sua Igreja, uma Companhia de pobres meninas do campo, como sois na maior parte, para continuar a vida que Deus teve na terra. (São Vicente de Paulo – 1643)

4.       A vossa vocação é das Maiores dentre as que conheço na Igreja. Humilhai-vos e procurai ser dignas de tão bela escolha. (São Vicente de Paulo – 1643)

5.       A primeira razão que nos obriga a trabalhar sempre e cada vez mais na vossa perfeição, é que Nosso Senhor, desde o seu nascimento trabalhou incansavelmente, padeceu para se tornar agradável ao seu Pai e útil à sua Igreja. (São Vicente de Paulo – 1657)

6.       Se há servas de Deus na Igreja, sois vós. (São Vicente de Paulo – 1653)

7.       Quem não persevera até o fim não recebe a recompensa. Tendes a felicidade de serdes a serva de Deus; deixastes a vossa família, tudo por Ele, para poderdes ser boas cristãs e servas de Deus... pois se há servas de Deus na Igreja, sois vós. (São Vicente de Paulo – 1653)

8.       Vossa vocação é das maiores e mais santas que existe na Igreja. (São Vicente de Paulo – 1641)

9.       Deus suscitou a vossa Companhia na Igreja, em primeiro lugar para honrardes a vida que seu Divino Filho levou sobre a terra, e da vossa fidelidade depende, talvez, a vida de dez mil pessoas. (São Vicente de Paulo – 1634)



EM RELAÇÃO À VIDA COMUNITÁRIA...

1.      “... Nisto conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” (Jesus) A união é a causa de toda a espécie de bens tanto espirituais como temporais. (São Vicente de Paulo – 1643)
2.      Deus não pode habitar onde houver desunião, e foi para nos fazer ver que após sua ressurreição, quando aparecia aos apóstolos suas primeiras palavras eram: “A paz esteja convosco”. (São Vicente de Paulo – 1643)
3.      Se entre vós houvesse desunião e se não fosse possível dar-lhe remédio, deveria tirar-se as que fossem causa dela. (São Vicente de Paulo – 1643)
4.      A desunião causa todos os males: expulsa o amor de Deus e do próximo, gera guerras e inquietações, faz perder a vocação, desagrada a Deus, torna as almas indignas da Sagrada Comunhão e separa-vos umas das outras. (São Vicente de Paulo – 1643)
5.      Se houvesse desunião entre vós, poderia acontecer que Deus irritado, destruísse a vossa Companhia. (São Vicente de Paulo – 1643)
6.      Deus proíbe que se aproxime do Santo Altar as pessoas que estiverem em desunião com o próximo. “Se fores oferecer sacrifício e te lembrares que tens alguma coisa contra teu próximo... Mc. 523-34. (São Vicente de Paulo – 1643)
7.      Deveis viver sempre em tão grande união que não sejais capazes, aliás, que nunca sejais capazes, com a graça de Deus, de vos zangardes umas com as outras. (São Vicente de Paulo – 1643)
8.      Deveis crer que Deus dará sua unção a tudo o que os superiores fizerem a respeito da união na comunidade.  (São Vicente de Paulo – 1643)
9.      Que excelente meio de união pedirem perdão umas às outras! (São Vicente de Paulo – 1643)
10.   Deveis viver reciprocamente em grande união e não vos queixardes nunca umas das outras. (São Vicente de Paulo – 14/06/1643)
11.   Deveis ter grande respeito umas às outras, lembrando que estais igualmente ao serviço de Nosso Senhor. “Tratai-vos uns aos outros com mui5to respeito, honra e benevolência.” Rm 12,10. (São Vicente de Paulo – 1643)
12.   Não faleis nunca uma contra a outra, mas abandonai antes a vossa vontade para fazerdes a da vossa Irmã. (São Vicente de Paulo – 1643)
13.   O respeito que deveis umas às outras deve ser sempre acompanhado duma sólida cordialidade, à maneira como os anjos se respeitam reciprocamente. (São Vicente de Paulo – 1644)
14.   Respeito e cordialidade são sinal de verdadeiras Filhas da Caridade. Sem estas virtudes dirão de vós que tendes o hábito das Filhas da Caridade, mas não o sois. (São Vicente de Paulo – 1644)
15.   Acautelai-vos do espírito de desconfiança. Ele gera a desunião. (São Vicente de Paulo – 1644)
16.   O respeito cordial pede que vos saudeis mutuamente quando vos encontrardes. Deveis saudar-vos porque sois templos de Deus. (São Vicente de Paulo – 1644)
17.   Respeitar-nos-emos se soubermos ocultar o defeito das outras. (São Vicente de Paulo – 1644)
18.   O respeito cordial vos fará interpretar bem tudo o quanto as vossas Irmãs disserem. (São Vicente de Paulo – 1653)
19.   É característica dos filhos do demônio ter sempre espírito de contradição, de desunião, de inimizade, deixar-se guiar pelas máximas próprias e não ser nunca da opinião das outras. (São Vicente de Paulo – 1644)
20.   Trazeis o belo nome de Filha da Caridade que quer dizer filhas muito cordiais, muito boase muito sinceras. (São Vicente de Paulo – 1644)
21.   Vivei de tal maneira que dizer Filha da Caridade seja o mesmo que dizer paraíso, porque onde está Deus está também o paraíso. (São Vicente de Paulo – 1644)
22.   Acolhei a todas as vossas Irmãs com respeito cordial, sem empregar termos afetados. Sede fáceis de contentar e não obrigueis as vossas Irmã que estiverem convosco a usarem de afetação e constrangimento, com receio de que leveis a mal suas palavras ou ações. (São Vicente de Paulo – 1644)
23.   Que o vosso coração esteja alegre ou não, pouco importa, contanto que o vosso rosto esteja sempre alegre. (São Vicente de Paulo – 1644)
24.   Não vos habitueis a ralhar umas com as outras. (São Vicente de Paulo – 1644)
25.   Não digais palavras desagradáveis como: sois enfadonha, teimosa ou outras semelhantes... se vos acontecesse ter esta falta, ponde-vos de joelho e pedi perdão sem demora. (São Vicente de Paulo – 1644)
26.   Que a vossa comunicação seja sempre sincera e leal, isto é, cordial. (São Vicente de Paulo – 1644)
27.   Se não suportardes a vossa Irmã, se não tolerardes esta outra, vós é que sois a imortificada. (São Vicente de Paulo – 1644)
28.   Deveis amar-se umas às outras e conservarem-se sempre abaixo umas das outras, considerando-se devedoras de grande respeito umas com as outras. (São Vicente de Paulo – 1646)
29.   Deveis prever antes de ir ter com vossas Irmãs a maneira como deveis proceder. Se tiverdes algum desgosto não o deixar transparecer; e se elas o tiverem deveis suportá-las com mansidão e compadecer-se sem se queixar às outras o que se passa. (São Vicente de Paulo – 1646)
30.   Deveis fazer esforços por adquirir em vossos corações a mansidão, pois transparecerá sempre exteriormente o que se é interiormente; e para isto, não conservar ressentimento algum do que acontecer entre vós; mas logo que notardes fazei uma reparação e harmonizareis o vosso coração. (São Vicente de Paulo – 1646)
31.   Ainda que o vosso coração esteja triste e cheio de amargura pelo desgosto que a vossa Irmã disse ou fez, não deixeis de ser respeitosas, cordiais, humildes e mansas para com ela, e o vosso coração sentirá uma grande consolação. (São Vicente de Paulo – 1646)
32.   Atendei a opinião umas das outras e submetei-vos tanto quanto possível a ela, pois é um grande testemunho de respeito e de humildade julgar tanto quanto possível que a sua Irmã julga as coisas com mais critério que ela própria. (São Vicente de Paulo – 1646)
33.   Quando vosso coração murmurar, quando disserdes algumas palavras agressivas ou ofensivas, oh! Pedi perdão, pois deveis tranqüilizar o coração de vossa Irmã e o vosso que se duvida deve sentir pesar por esta falta. (São Vicente de Paulo – 1646)
34.   Quando desgostardes algumas de vossas Irmãs ou as tiverdes desedificado com alguma falta habitual, imponde-vos uma penitência. (São Vicente de Paulo – 16460
35.   Nosso Senhor encarregou-nos de levar o fardo umas das outras e no-lo ensinou durante toda a sua vida. (São Vicente de Paulo – 1646)
36.   Nada altera tanto a caridade e a união como a falta de suporte mútuo e isto atinge toda a Companhia. (São Vicente de Paulo – 1646)
37.   É por falta de humildade e conhecimento de nossa fraqueza que acusamos nossas Irmãs, e é a demasiada estima de nós mesmas que faz com que lhe imputemos faltas de que somos culpadas. (São Vicente de Paulo – 1644)
38.   Seria bom quando alguma se dirigisse a nós para se lamentar de sua companheira não a escutar ou mudar de conversa... eis um bom meio para cortar a raiz deste maldito pecado..., pois se não houvesse auditores, não haveria maldizentes. (São Vicente de Paulo – 1646)
39.   Se suportardes as nossas Irmãs, escondendo ou desculpando suas faltas, Deus permitirá que elas nos prestem igual caridade, e temos sempre ocasião de reconhecer que cada uma de nós tem grande necessidade desta caridade. (São Vicente de Paulo – 22/10/1646)
40.   Pelo suporte que tivermos umas com as outras será Deus glorificado, porque isto impedirá que nasça entre nós a inveja com que é tantas vezes ofendido. (São Vicente de Paulo – 1646)
41.   Se acontecer falardes de alguém, ide e dizei-lhe: aqui estou para pedir-vos perdão... aconteceu-me falar tal e tal coisa de vós, peço que me perdoeis e que peçais a Deus que seja misericordioso comigo. (São Vicente de Paulo – 16460
42.   Se não houvesse Irmãs para escutar, não haveria Irmãs para se queixar. (São Vicente de Paulo – 22/10/1646)
43.   Sede fiéis, modestas, mostrai-vos sempre alegres e de bom humor, ainda que o desgosto que ela vos deu vo-lo impeça; pois não vos verá muito tempo proceder deste modo sem que faça depois mais do que desejaríeis. (São Vicente de Paulo – 16544)
44.   Fostes tirada duma condição humilde e por conseqüência as delicadezas e sensibilidades do mundo não vos são naturais nem habituais. (São Vicente de Paulo – 1644)
45.   Ainda que fôsseis de condição nobre, estáveis obrigadas a desfazer-vos de todas as delicadezas e vãs satisfações que por natureza e hábito tivésseis adquirido. Não era o Filho de Deus mais do que vós? (São Vicente de Paulo – 1644)
46.   Seria bonito, ver uma menina habituada a viver rusticamente, e que nunca conheceu manjares delicados nem vaidades, vir... sob aparente desejo de servir a Deus, e mal tivesse chegado, esquecesse que descendia de pais simples... e quisesse elevar-se acima do que deve. (São Vicente de Paulo – 1644)
47.   Ninguém desagrada tanto a Deus como um murmurador. (São Vicente de Paulo – 1640)
48.   As antigas devem ser exatas em todas as observâncias, fazerem aquilo que for mandado, ou, fazer aquilo que mandam fazer às outras, escolherem o pior para si, suportar os pequenos defeitos das recém vindas, Animá-las com palavras e consolá-las em seus pequenos aborrecimentos, animar as mais novas, testemunhar-lhes respeito, aprovar seus trabalhos, receber de bom grado o que disserem ou fizerem e sobretudo absterem-se de lhes falar e de considerá-las como estranhas e de escarnecer de sua maneira de ser. (São Vicente de Paulo – 1641)
49.   Se não pudéssemos esconder o mal de outra co-Irmã seria melhor calar o vosso pecado. (São Vicente de Paulo – 1641)
50.   A Filha da Caridade que discute, murmura, censura, prefere seu modo de pensar ao dos superiores, ou ao das suas Irmãs, e que quer que lhe concedam tudo, faz o ofício do demônio. É um demônio.  (São Vicente de Paulo – 15/11/1654)


  

ORAÇÃO...

1.      Se quiserdes ser ouvida por Deus nas vossas orações, escutai a Deus na leitura e nas meditações. (São Vicente de Paulo – 1643)
2.      Uma oração simples eleva-se pela reta intenção e torna-se grande aos olhos de Deus.  (São Vicente de Paulo – 1645)
3.      O vosso primeiro pensamento deve ser para Deus. Tudo quanto fizerdes durante o dia receberá sua força desta primeira oferta feita a Deus. (São Vicente de Paulo – 1634)
4.      O oração é o centro da devoção e deveis ardentemente desejar habituar-vos a ela. (São Vicente de Paulo – 1634)
5.      Tanto quanto possível, eu vos exorto a que façais a oração antes de sair de casa. E que a façais juntas. (São Vicente de Paulo – 1640)
6.      Sede fiéis à vossa e daí conta umas às outras do emprego do tempo da meditação, particularmente de vossas resoluções, que deveis dizer simplesmente. (São Vicente de Paulo – 1640)
7.      Sendo a oração a primeira das vossas ocupações, o vosso espírito estará cheio de Deus todo o dia. (São Vicente de Paulo – 1640)
8.      É o próprio Deus quem diz: “... a oração curta e fervorosa penetra os céus”. Ecl 34,21. (São Vicente de Paulo – 1640)
9.      Nunca desanimeis... Se tendes boa vontade Deus vos concederá o dom da oração, contanto que sejais animadas de grande desejo de lhe agradar. (São Vicente de Paulo – 1658)
10.   Deus se compraz com os pequeninos e com os pobres por isso são muitas vezes mais sábios na oração do que os doutos. Não desanimeis as que não são inteligentes. Nosso Senhor será o vosso pedagogo. Ele vos ensinará como se faz às criancinhas que ainda não sabem nada. Não vedes como nas escolas mostram as letras aos pequeninos e pouco a pouco vão aprendendo. (São Vicente de Paulo – 1658)
11.   A oração é para a alma o que a alma é para o corpo. (São Vicente de Paulo – 1658)
12.   A oração é a vida da alma como a alma é a vida do corpo. Assim como um corpo sem alma é um cadáver, assim uma pessoa que não faz oração não tem vigor nenhum. (São Vicente de Paulo – 1658)
13.   Sair da oração sem fazer um bom propósito é não ter feito oração. (São Vicente de Paulo – 1658)
14.   Aquelas que forem humildes farão melhor a sua oração do que aquelas que aprenderam métodos de oração pela ciência, se não for acompanhados de humildade. (São Vicente de Paulo – 1658)
15.   A oração é para a alma, o que o ar é para a vida. Logo que falta o ar ao homem, este morre porque o ar anima sua vida animal, Assim, é impossível que uma Filha da Caridade possa viver sem oração. (São Vicente de Paulo – 17/11/1658)
16.   As filhas da caridade devem amar tanto a oração como o corpo ama a alma. (São Vicente de Paulo – 1658)
17.   Desde que uma Irmã seja fiel à oração, não andará, mas correrá nos caminhos do Senhor... e chegará a um alto grau de amor a Deus. (São Vicente de Paulo – 1658)
18.   Se de manhã sois chamadas a atender a um doente, deveis deixar a oração, mas é preciso arranjar tempo para a fazer e nunca faltar.  (São Vicente de Paulo – 1643)
19.   O vestido da alma é a oração e deixar de fazê-la é tirar-lhe. Por isso importa que vos afeiçoeis mais do que nunca à oração. (São Vicente de Paulo – 1658)
20.   A oração é a elevação do nosso espírito a Deus para lhe testemunhar o amor que lhe temos ou para expor-lhe as nossas necessidades. Por isso é necessário sair de si mesma. (São Vicente de Paulo – 1658)
21.   Uma Filha da Caridade tem necessidade de oração como o peixe tem necessidade da água para viver. (São Vicente de Paulo – 1658)
22.   O terço é uma oração muito eficaz se o rezarmos bem. Foi o Espírito Santo que inspirou esta oração. Deveis rezá-lo pelos pobres. Rezar com grande devoção, atenção. Ele é o breviário da Filha da Caridade. Não deveis rezar outras orações que tirem o tempo de rezar o terço diário. (São Vicente de Paulo – 08/12/ 1658)


CONFIANÇA NA DIVINA PROVIDÊNCIA E PRESENÇA DE DEUS...

1.      Começai sempre todas as vossas orações pela presença de Deus. (São Vicente de Paulo – 1634)
2.      Amemos muito a Deus e lembremos que Nosso Senhor disse estando no mundo: “Se alguém me ama viremos a ele...” falando de seu Pai e do Espírito Santo e as almas conduzidas pela santa providência serão como um navio conduzido com segurança pelo piloto. (São Vicente de Paulo - 1634)
3.      Não pretendais resolver qualquer coisa para vossa subsistência, confiai sempre na Providência. (São Vicente de Paulo - 1634)
4.      Basta-vos amar a Deus para serdes muito sábias. (São Vicente de Paulo - 1640)
5.      A vossa firmeza é a santa Providência. Foi ela que estabeleceu a vossa Companhia. (São Vicente de Paulo - 1642)
6.      Deus não vos faltará nunca se lhe fordes fiéis. (São Vicente de Paulo - 1642)
7.      Deveis praticar a obediência para com a Divina Providência, nas incomodidades que puderdes ter. (São Vicente de Paulo – 1642)
8.      Deveis ter tão grande confiança, tão grande devoção e tão grande amor para com a Divina Providência, que se ela não vos tivesse dado este tão belo nome de Filhas da Caridade, que nunca deveis mudar, deveríeis ter o de Filhas da Providência, porque foi ela que vos fez nascer. (São Vicente de Paulo – julho de 1642)
9.      Que se há de fazer no mundo senão a santíssima vontade de Deus? Jesus Cristo veio ao mundo para fazer a vontade de seu Pai, o que fez durante toda a sua vida. Uma Filha da Caridade que se propôs a imitar Nosso Senhor, ousaria fazer outra coisa? (São Vicente de Paulo – 1652)
10.   Deveis amar Nosso Senhor como uma criança ama sua mãe, terna e afetuosamente, de maneira que não pode se separar dela. (São Vicente de Paulo – 1653)
11.   Não importa ir a Deus seca ou amorosamente, contanto que se vai fielmente. (São Vicente de Paulo – 1653)
12.   Deus trata seus servos de modo diferente. No começo lhes dá grandes consolações, pelo menos a alguns,mas depois permite para seu maior bem, que sejam assaltados por grandes tentações. A outros fá-los andar sobre espinhos. (São Vicente de Paulo – 1653)
13.   Toda a ordem vem de Deus e quem resiste a esta ordem resiste a Deus. (São Vicente de Paulo – 1654)
14.   Terão grande confiança na Divina Providência e abandonar-se-ão a ela como uma criança nos braços de sua ama. (Conferência – p. 780)
15.   Deveis ter absoluta confiança em Deus para irdes para onde a Providência vos enviar.  (Conferência – p. 783)
16.   Foi Deus quem vos chamou para seu serviço. Deveis esperar que Ele vos conceda a graça de o fazer com virtude. (Conferência – p. 793)
17.   Nosso Senhor fez uma Companhia mais dele do que vossa, da qual vós sois membros. Deveis ir para onde Deus vos mandar. Sois filhas da Caridade, deveis ir para onde vos pedirem.   (São Vicente de Paulo – 1655)
18.   A providência vos reuniu com o fim de honrardes a sua vida humana na terra. Cada membro participa do bem que faz todo o corpo.  (São Vicente de Paulo – 31/07/1634)


SERVIÇO DOS POBRES...

1.       Vossa vocação é das maiores e mais santas que existem na Igreja, pois não sois só para servir os corpos dos pobres doentes, mas também para os instruirdes no que puderdes.  (São Vicente de Paulo – 31/07/1641)
2.       Deveis exercitar-vos na leitura, para vos tornardes aptas a ensinar as meninas. Aplicai-vos a isto seriamente, pois é um dos dois fins para que vos deis a Deus: O SERVIÇO DOS POBRES DOENTES e a INSTRUÇÃO DA JUVENTUDE, principalmente nos campos. A cidade está quase toda fornecida de Irmãs. É portanto justo irdes trabalhar nos campos. A providência vos reuniu com o fim de honrardes a sua vida humana na terra. Cada membro participa do bem que faz todo o corpo.  (São Vicente de Paulo – 1641)
3.       As Filhas da Caridade que forem escolhidas agora ou no futuro para uma fundação devem ser pedras preciosas, diamantes em firmeza na sua vocação e na prática das regras, rubis de amor de Deus e de caridade para com o próximo, esmeraldas, topázios e opalas, ornadas de belas virtudes que transpareçam como cores belas. (São Vicente de Paulo – 1643)
4.       Como as árvores só dão fruto segundo sua semente, é de crer que as que vierem depois de vós não irão pretender a maiores virtudes que aquelas que vós praticardes. (São Vicente de Paulo – 1634)
5.       Para ser boa Filha da Caridade deve-se ter deixado: pai, mãe, bens, pretensão ao lar, isto é o que o filho de Deus ensina no Evangelho; deve-se TER DEIXADO A SI MISMA, porque se deixar tudo e se conservar a vontade própria, se não deixar a si mesma, nada se fez. (São Vicente de Paulo – 1640)
6.       Honrai os desígnios de Deus sobre vós desde toda a eternidade; e ainda que vos tenham parecido pequenos até agora, ou parecido quase nada, sabei que estes desígnios são muito grandes, pois são de amar e servir e honrar a vida de Jesus Cristo na terra. (São Vicente de Paulo – 1640)
7.       Não basta ser Filha da Caridade só de nome, é preciso sê-lo realmente. (São Vicente de Paulo – 1641)
8.       Deveis ter em grande importância o nome que trazeis. (São Vicente de Paulo – 1641)
9.       A inveja afasta-nos da nossa vocação. Acautelai-vos das más conversas de companheiras descontentes ou pouco afeiçoadas à sua vocação. (São Vicente de Paulo – 1648)
10.    Sois filhas de Nosso Senhor e tendes de vos parecer com Ele. (São Vicente de Paulo – 1653)
11.     Deveis pensar com freqüência que a vossa principal ocupação e o que Deus vos pede particularmente é o grande cuidado em servir os pobres, que são Nosso Senhor. (São Vicente de Paulo – 1643)
12.     Deveis tratar os pobres com doçura e cordialidade, pensando que foi para isso que Deus vos instituiu e reuniu e formou a vossa Companhia.  (São Vicente de Paulo – 1643)
13.     Podemos esperar muitas graças servindo as pobres criancinhas, abandonadas de todos, exceto da Divina Providência, que vos escolheu para servi-las. (São Vicente de Paulo – 1643)
14.    Se as pessoas do mundo se reputam muito honradas por servirem os filhos dos grandes, quanto mais vós por terdes sido chamadas a servir os filhos de Deus. (São Vicente de Paulo – 1643)
15.    Deus tem grande prazer em ver o serviço que prestais às pobres criancinhas abandonadas. (São Vicente de Paulo – 1643)
16.    Comprazei-vos em servir as crianças pobres e em fazer tudo quanto vos for possível para a sua conservação. Nisto assemelhar-vos-eis a Santíssima Virgem, pois sereis ao mesmo tempo virgens e mães. (São Vicente de Paulo – 1643)
17.    Sois os anjos da guarda das pobres criancinhas. (São Vicente de Paulo – 1643)
18.    Eis o dever de uma verdadeira Filha da caridade: dar todos os seus cuidados aos pobres, para que não somente o corpo recebe o socorro que lhes deveis dar, mas também para que suas almas gozem do bem que com a permissão de Deus recebe por vosso intermédio. (São Vicente de Paulo – 1645)
19.    O serviço dos pobres deve ser preferido a tudo o mais. (São Vicente de Paulo – 1645)
20.    Não estejais nunca com algum pobre sem lhe dar alguma instrução. (São Vicente de Paulo – 1645)
21.    Quando deixardes a oração e a Santa Missa pelos pobres nada perdereis, pois servir os pobres é ir a Deus, e deveis ver a Deus nas suas pessoas. (São Vicente de Paulo – 1634)
22.    O tempo que vos sobrar do serviço dos pobres deveis empregá-lo bem. Não estejais nunca sem fazer nada. (São Vicente de Paulo – 1634)
23.    Honrai os doentes e considerai-os sempre como vossos amos. (São Vicente de Paulo – 1634)
24.    Deus prometeu que jamais faltará alguma coisa às pessoas que tivessem o cuidado dos pobres. (São Vicente de Paulo – 1634)
25.    Podeis fazer todo o bem que quiserdes. Se não o fizerdes bem, de nada servirá. (São Vicente de Paulo – 1640)
26.    Não vos contentais em fazer o bem, mas fazei-o como Deus quer, isto é, o mais perfeitamente possível, tornando-vos dignas servas dos pobres. (São Vicente de Paulo – 1640)
27.    Instruir com palavras é muito, mas o exemplo tem grande poder sobre os corações. (São Vicente de Paulo – 1640)
28.    Procurai aperfeiçoar-vos servindo os pobres. (São Vicente de Paulo – 1642)
29.    Não seria o bastante por Deus e pelo próximo dar apenas o alimento e os remédios aos doentes, se não ajudássemos, segundo os desígnios de Deus, com o serviço espiritual que lhe devemos. (São Vicente de Paulo – 1642)
30.    Não tendes direito senão vos alimentar e a vos vestir; o que sobra pertence aos sérvio dos pobres. (São Vicente de Paulo – 1643)
31.    Para tirar os nossos irmãos da miséria, se necessário, deveríamos vender-nos a nós mesmas. (São Vicente de Paulo – 28/12/1649)
32.    A uma serva dos pobres a atitude certa é” nada pedir e nada recusar”...  numa palavra, não é lícito a alguma alma amar alguma coisa mais do que a Deus.  (São Vicente de Paulo – 1657)
33.    Preferir os pobres a tudo o mais, isto não pode vir das criaturas, mas de Deus! É Ele mesmo que faz estas obras; serve-se de nós como instrumentos para mostrar quanto se quer servir de nós. (São Vicente de Paulo – 1654)
34.    A primeira coisa que Nosso Senhor nos pede é que o amemos soberanamente e que façamos todas as nossas ações por seu amor. A segunda é que nos amemos mutuamente como irmãs que ele reuniu em seu amor e aos pobres como seus senhores visto que Nosso Senhor está neles e eles em Nosso Senhor. (São Vicente de Paulo – 1641)
35.    Sede modestas tornando-vos dignas servas dos Pobres. (São Vicente de Paulo – 1640)
36.    É preciso não vos apegar a outra coisa senão a Deus. (São Vicente de Paulo – 1659)
37.    Ainda que não gozeis da consolação de sentir a ternura deste amor, não deixeis de tê-lo fazendo o que fazeis por amor a Deus e aos Pobres. (São Vicente de Paulo – 1649)
38.    Sendo servas dos pobres, não deveis ser tratadas melhor que seus senhores. (São Vicente de Paulo)
39.    Servindo os Pobres servimos a Jesus Cristo. (São Vicente de Paulo)
40.    Servis a Jesus Cristo na pessoa dos Pobres. (São Vicente de Paulo)
41.    Dez vezes por dia irá uma Irmã visitar os doentes, dez vezes encontrará Deus. (São Vicente de Paulo)
42.    Ides visitar os encarcerados, encontrareis Deus. Prestais serviços às pobres criancinhas, nelas servis a Deus. Como isto é cativante. (São Vicente de Paulo)
43.    Os Pobres são vossos intercessores junto de Deus. (São Vicente de Paulo)
44.    Deveis tratar os Pobres com grande doçura, pensando que eles devem abrir o céu para vós; com respeito, lembrando-vos que é a Nosso Senhor que prestais este serviço. (São Vicente de Paulo)
45.    Deus ama os Pobres, e em conseqüência, ama aqueles que amam os Pobres. (São Vicente de Paulo)
46.    Deveis correr para as necessidades do nosso próximo, como se corre para o fogo. (São Vicente de Paulo)
47.    Para servir as pobres crianças, são precisas as Irmãs mais virtuosas, porque como forem as tias, assim serão as crianças. Se forem boas serão boas; se forrem más, serão más também, porque farão facilmente o que as tias fazem. Se vos zangais, tornar-se-ão impertinentes; se cometerdes imprudências diante delas, fá-las-ão também. Se murmurardes, murmurarão; se se condenarem, atacar-vos-ão, não duvideis, porque para isto contribuístes. (São Vicente de Paulo – 1654)
48.    Deveis servir os pobres doentes com grande caridade de maneira que sintam que os trateis com um coração cheio de compaixão por eles. (São Vicente de Paulo – 1658)
49.    Deveis trabalhar para ganhar a vida e serdes muito exatas em empregar o tempo, do que Deus vos pedirá contas. (São Vicente de Paulo – 1643)
50.    Respeitai os médicos, Não só porque são mais do que vós e porque são sábios, mas também porque Deus vo-lo recomenda. (São Vicente de Paulo – 1643)
51.    Desde as mulheres que serviam o Filho de Deus e aos apóstolos, não se fundou na Igreja de Deus, nenhuma Instituição com o fim de servir o pobre. Procurai tornar-vos perfeitas e santas, pois não deveis esperar que as que vierem depois de vós para seguirem os vossos exemplos sejam melhores que vós, porque de ordinário, cada coisa produz outra semelhante. (São Vicente de Paulo – 05/07/1640)

CARIDADE...

1.      A Filha da Caridade deve amar soberanamente a Deus. Amá-lo mais do que qualquer coisa, mais do que pai, mãe, parentes, amigos ou uma criatura qualquer. Amar a Deus é amá-lo mais do que a si mesma. De fato, se alguma coisa surgisse contrária à vontade de Deus, ou fosse mister morrer por ele, seria melhor morrer do que agir contra a sua Santíssima vontade, e contra seu puro amor. (São Vicente de Paulo)
2.      Se sois Filhas da Caridade, deveis tê-la em primeiro lugar entre vós. (São Vicente de Paulo – 1640)
3.      A caridade que deveis ter é a caridade para com Deus, para com o próximo e para com vós próprias. (São Vicente de Paulo – 17/04/1653)
4.      Suportarão suas companheiras em suas pequenas imperfeições, assim como gostariam que as suportasse em ocasiões semelhantes. (São Vicente de Paulo)
5.      Quem ama cumpre a caridade, à qual pertence o suporte mútuo e o tomar sobre si as enfermidades dos outros. (São Vicente de Paulo)
6.      Sempre que manifestais a cordialidade para com o próximo, praticais uma virtude que merece o céu em recompensa. (São Vicente de Paulo)
7.      A verdadeira Filha da Caridade é a que está vestida da caridade e da humildade. (São Vicente de Paulo)
8.      O nome que tendes vos obriga a amar todos os ofícios. (São Vicente de Paulo)
9.      Não é o número de anos que torna uma Irmã digna do honroso nome da Filha da Caridade, mas o estar interiormente revestida da Caridade, isto é, do hábito da caridade para com Deus e para com o próximo. Isto é o que na realidade constitui a Filha da Caridade. Sim, a caridade é uma espécie de vestido nupcial que adorna a alma e sem o qual não se pode ser agradável a Deus. “Expulsai daqui esse miserável que não tem a veste nupcial, e lançai-o fora!” Mt. 12,12-13. (São Vicente de Paulo)
10.    Eis os três sinais pelos quais se conhece a verdadeira Filha da Caridade:
·  Amar a Deus sobre todas as coisas;
·  Amar o próximo.
·  Amor de umas para com as outras como verdadeiras Irmãs. (São Vicente de Paulo – 04/03/1658)
11.    Quereis que vos estimem? Fazei outro tanto com vossas Irmãs. (São Vicente de Paulo – 04/11/1658)
12.    A caridade passa acima de todas as regras. É preciso que todas aceitem isso. Ela é uma grande senhora. É preciso fazer o que ela manda. Nesse caso é deixar Deus por Deus. Deus chama-as para fazer oração e ao mesmo tempo para ir ver com urgência um pobre doente. É isto que se chama deixar Deus por Deus. (São Vicente de Paulo – 04/11/1658)
13.    Não é bastante a uma árvore dizer ao seu dono: “Meu Senhor, sou vossa”. É preciso dizer mais: “E todos os meus frutos”. (São Vicente de Paulo – 04/11/1658)
14.    Não é bastante ouvir os Pobres. O principal é trabalhar na perfeição para servi-los como Deus quer... faltar a isto é dormir. (São Vicente de Paulo – 04/11/1658)
15.    A Irmã que comunga, vai à missa ou faz qualquer outra coisa sem a preocupação de a fazer bem, essa é pior que as virgens loucas do Evangelho. (São Vicente de Paulo –17/11/1658)
16.    As Filhas da Caridade têm que ir para toda a parte... é absolutamente necessário que sejais muito virtuosas. (São Vicente de Paulo – 24/11/1659)
17.    Desprendei-vos de tudo o que não seja Deus e encontrareis as maiores alegrias que se possa desejar na terra. (São Vicente de Paulo – 24/08/1659)
18.    Servindo os pobres só deveis ter em vista Deus, não fazer caso dos elogios, nem das injúrias a não ser para fazer bom uso delas, aceitando com gosto o que lhes custar para honrar os desprezos feitos ao Filho de Deus na Cruz, por aqueles que tantos favores dele receberam. (São Vicente de Paulo –1659)


19.    Servindo os doentes só deveis ter em vista Deus. Oh!é uma grande coisa ver só Deus em tudo o que fazemos. (São Vicente de Paulo –1659)
20.    O estado de disponibilidade é o estado dos anjos. Estão sempre atentos em fazer a vontade de Deus. (São Vicente de Paulo –1659)
21.    Quem diz uma Filha da Caridade disponível, diz um anjo. (São Vicente de Paulo –1659)
22.    Não devemos exagerar as coisas, mas desculpar sempre o nosso próximo. (São Vicente de Paulo –1659)
23.    Não podemos dar a conhecer as imperfeições de nossas Irmãs a quem quer que seja sem ofender a Deus... Se forem ainda novas na Companhia pensemos que erram por não estarem ainda acostumadas na Companhia. Se forem as mais antigas, pensemos que temos de procurar durante toda a vida a perfeição, pois até aos santos Deus permitia que caíssem algumas vezes, para que se conhecessem a si mesmos. (São Vicente de Paulo –1659)
24.    A Companhia durará enquanto durar a caridade... a caridade é a alma das virtudes e o paraíso das comunidades...sejamos caridosas , cultivemos a doçura e o espírito de tolerância mútua e Deus fixará morada em nossa Companhia. (São Vicente de Paulo)
25.    A cordialidade é um efeito da caridade: Assim, se a caridade fosse uma maçã, a cordialidade seria a cor. Se fosse uma árvore, a cordialidade seria as folhas e os frutos... se fosse o fogo, a cordialidade seria a chama.
26.    O suporte mútuo é o ABC da caridade cristã, uma questão de bom senso e de bom coração, e mais ainda, de justiça. (Coste  - IV, 452)
27.    Vossa principal tarefa é ter grande cuidado em servir os pobres. Quando prestais serviço aos pobres sereis genuínas Filhas da Caridade, isto é, Filhas de Deus, e estareis imitando Jesus Cristo.
28.    Dez vezes por dia, uma Irmã ira visitar os doentes, dês vezes encontrará. Ides ver os encarcerados, lá encontrareis a Deus. Prestais serviços às pobres criancinhas, a Deus nelas encontrareis. Como isto é cativante! (Coste IX, 252)
29.    Preparai-vos para sofrer; não penseis que só tereis rosas; também encontrareis espinhos. (São Vicente de Paulo – setembro 1659)



HUMILDADE...

1.      É humilde a Irmã que escolhe o pior para si deixando o melhor para suas co-irmãs, que deseja ser tida como a última, fala todo o bem possível de suas Irmãs, está sempre alegre e disponível. (Coste IX, 604-605)
2.      Quanto mais humilde for uma pessoa, mais caridosa será para o próximo. (Coste XI, 2)
3.      A caridade é a alma das virtudes e a humildade é que as atrai e concretiza. Desde que estivermos vazios de nós mesmos Deus encherá de si, pois não pode suportar o vazio. (Coste XI, 2)
4.      Importa não buscarmos coisa alguma em proveito nosso ou para elogio. Não o dizemos abertamente, mas abertamente nos gloriamos. “Eis isto ou aquilo...”. Como se revela a febre pelo calor, assim se revela o orgulho pela língua. (Coste IX, 676)
5.      “Deus dá sua graça aos humildes e rejeita os orgulhosos.”
6.      É preciso ser humilde para ser simples.


SIMPLICIDADE...

1.      A simplicidade faz com que não usemos de astúcia, nem palavras ambíguas, nem mentiras; faz com que digamos coisas contrárias ao que pensamos, pois tudo  isso é tão contrário à simplicidade como a água difere do fogo. (Coste X, 335)
2.      A simplicidade faz agir simples, remetente, sem hipocrisia, sem artifício ou vã pretensão. É contrário à simplicidade possuir quartos bem enfeitados, comprazer-se em coisas vãs e inúteis, na variedade das coisas necessárias, quando bastava uma só, falar em estilo empolado, enfim, não ter outras vistas senão Deus. (Coste XII, 173-175)
3.      A simplicidade consiste em: dizer as coisas como são, cumprir as ordens sem indagar os porquês, não procurar a estima das criaturas, nada fazer às ocultas e não usar de equívocos. (Coste IX, 605)
4.      Deus gosta de se comunicar às almas simples. (Coste IX, 391)
5.      A simplicidade torna a fé mais viva... dá-nos segurança... faz-nos amados, pois todo o mundo gosta das pessoas simples, aproxima-nos de Deus. (Coste XII, 171)
6.      A simplicidade, eu a chamo meu evangelho. (São Vicente de Paulo)



OUTRAS VIRTUDES...

1.      Como o orgulho é a causa de todos os males, assim a humildade é a origem de todo bem. (São Vicente de Paulo – 15/03/1654)
2.      Os que vão à guerra levam armas para se defender. As vossas armas serão: a humildade, a mansidão, a condescendência. (São Vicente de Paulo – 12/11/1653)
3.      A obediência nunca anda só. Com ela tereis o temos de Deus, o amor ao próximo, o amor da vocação e muitas outras virtudes. (São Vicente de Paulo –1633)
4.      Fazer a vontade de Deus é começar o paraíso neste mundo. (São Vicente de Paulo – 1633)
5.      Não é suficiente fazer o bem. É preciso fazê-lo como nos é ordenado. (S. Vicente de Paulo –1653)
6.      Aquele que apesar de todas as dificuldades, procura fazer o que pode por amor de Deus, é fiel. (São Vicente de Paulo – 1653)
7.      A filha da Caridade que não mortifica a sua língua não é Filha da Caridade. (São Vicente de Paulo – 1657
8.      Uma ação feita por obediência é um raio de luz que chega ao céu. (São Vicente de Paulo – 1657)
9.      À medida que uma Irmã se afeiçoa à pobreza, a caridade aumenta e o amor de Deus cresce nela. (São Vicente de Paulo - 1656)
10.    Se pudéssemos ver a alma de uma Filha da Caridade que ama a pobreza, e que não se afeiçoa a nada que é o espírito do mundo, vê-la-íamos luminosa como o sol. (São Vicente de Paulo –1656)
11.    Procurai com todas as vossas forças adquirir as virtudes da caridade, humildade e simplicidade. (São Vicente de Paulo –1653)
12.    Que todos possam ver em vós, indo e vindo, a transparência do espírito de caridade, humildade e duma grande simplicidade e que jamais useis de astúcias. (São Vicente de Paulo – 1653)
13.    Uma filha da Caridade que não tiver a humildade e a caridade está morta´pois não tem o seu espírito. (São Vicente de Paulo –1653)
14.    Deus quer que as Filhas da Caridade se exercitem nas virtudes da humildade, simplicidade e caridade. (São Vicente de Paulo –1653)
15.    Não sereis Filhas da Caridade se não estiverdes prontas a prestar serviços lá onde necessitam de vós. (São Vicente de Paulo –1653)
16.    Jamais haverá paz onde não houver obediência. (São Vicente de Paulo –1650)
17.    Imitareis a Nosso Senhor e a Santíssima Virgem na sua obediência quanto à habitação e mudança de lugares. (São Vicente de Paulo –1642)
18.    Se sois verdadeiramente pobres, sereis verdadeiramente ricas, pois Deus é o vosso tudo. Confiai nele. (Vicente de Paulo – 1642)
19.    Sois verdadeiramente Filha da Caridade se não ambicionardes nada, se vos contentardes com o que vos dão como por graça de Deus. (São Vicente de Paulo – 1642)
20.    Jesus preferiu a santa obediência à sua própria vida. (São Vicente de Paulo –1642)
21.    Sereis agradáveis a Deus na medida em que fordes obedientes. (São Vicente de Paulo –1642)
22.    A obediência é para as Filhas da Caridade o que o barco é para os que navegam. (São Vicente de Paulo – 1642)
23.    Devemos obedecer voluntária, prontamente, pontual, alegre, com discernimento e principalmente para agradar a Deus. (São Vicente de Paulo – 1642)
24.    A obediência deve ser a principal virtude das Filhas da Caridade. (São Vicente de Paulo – 1642)
25.    Deveis ser muito mansas e cordiais... uma escola de todas as virtudes. (São Vicente de Paulo – 1642)
26.    Mortificai os sentidos e bem depressa achareis em vós transformação e grande facilidade para o bem. (São Vicente de Paulo – 1640)
27.    Muitas vezes a caridade corre grande perigo pela imortificação dos sentidos. (São Vicente de Paulo –1640)
28.    Deveis estar na disposição de irdes para toda a parte onde vos mandarem e até de o poder dizer: “Não sou daqui nem dali, mas de qualquer parte onde aprouver a Deus que eu esteja.” (São Vicente de Paulo – 1634)
29.    Para possuir a pobreza, deveis despojar-vos de tudo e nada ter de vosso. (São Vicente de Paulo –1634)
30.    Sem respeito não se tem mansidão e sem mansidão não se tem caridade. (São Vicente de Paulo –1643)
31.    Eu vos exorto a que tenhais uma grande devoção a Santíssima Virgem. (São Vicente de Paulo –1645)
32.    Só a Deus pertence fazer-nos deixar tudo. (S. V. de P. – 1644)
33.    Humilhai-vos tanto quanto puderdes. ( Vicente de Paulo – 1644)
34.    Enquanto fordes humildes, estareis em segurança. (São Vicente de Paulo – 1644)
35.    É a intenção que dá peso a todas as nossas obras, para as tornar meritórias diante de Deus. (São Vicente de Paulo – 1649)
36.    Quem quer adiantar na virtude deve querer que suas faltas sejam conhecidas, aceitar que se avise os superiores... até considerar-se feliz em que os outros descubram seus defeitos. (São Vicente de Paulo – 1647)
37.    Quando fordes visitar uma casa, não faleis nunca dos defeitos que tiverdes notado. Considerai-vos sempre a mais imperfeita, sobretudo levai olhos e ouvidos, mas leveis língua. (São Vicente de Paulo – 1646)
38.    Como há Filhas da Caridade que perdem muito por sua culpa! Servem os pobres, vão e vêm, matam-se para não fazer nada, quando seguem sua própria vontade... Há grandes vantagens na obediência, visto o filho de Deus preferir obedecer a fazer a sua vontade. (São Vicente de Paulo – 1655)
39.    Se tivessem anjos era preciso que fossem enviados para servir as crianças. Ali são precisas as mais virtuosas. Se for boa, serão boas; se for má, se-lo-ão porque farão facilmente o que as tias fazem. Se vos zangais, tornar-se-ão impertinentes, se cometerdes imprudências diante delas, fá-las-ão; se murmurardes, murmurarão; se se condenarem, atacar-vos-ão porque para isto contribuístes. (São Vicente de Paulo – 1654)
40.    Todas as Filhas da Caridade devem amar a Deus, e sempre a Deus... e não dizer jamais coisa alguma que seja mal, nunca se queixar, nunca murmurar, não se divertir a custa de outrem, nem dos externos, nem dos de casa; Falar bem de Deus e do próximo, e deste modo nosso coração se manterá no amor de Deus. (São Vicente de Paulo – 1649)
41.    Uma Filha da Caridade que se zanga com sua Irmã, que a contrista, que assim se conserva, sem procurar se reconciliar pela prática do respeito e da mansidão, oh! desde então não é mais Filha da Caridade, nem se fale mais disso... acabou-se. Só tem o hábito. (São Vicente de Paulo – 1646)
42.    A desordem é o caminho é o caminho da perdição. (São Vicente de Paulo – 1640)
43.    Instruir com palavras é muito, mas o exemplo tem outro poder sobre os corações. (São Vicente de Paulo – 1640)
44.    Deveis fazer o que fez o Filho de Deus na terra. (São Vicente de Paulo – 1640)
45.    Deus começou a sua Igreja pelos pobres. (S. V. de Paulo – 1634)
46.    A Providência jamais vos falhará. (São Vicente de Paulo – 1634)
47.    Sejais apenas de Deus. (São Vicente de Paulo – 1634)
48.    Honrai os doentes e considerai-os vossos amos. (São Vicente de Paulo – 1634)
49.    Servir os pobres é ir a Deus e deveis ver a Deus nas suas pessoas. (São Vicente de Paulo – 1634)
50.     Acautelai-vos das palavras dissolutas e demasiado livres. (São Vicente de Paulo – 1634)
51.    Começai sempre vossas ações pela presença de Deus. (São Vicente de Paulo – 1634)
52.    Vosso primeiro pensamento deve ser para Deus. (S. V. de P – 1634)
53.     Amai-vos mutuamente como irmãs que Jesus Cristo uniu com o laço de seu amor. (São Vicente de Paulo – 1640)