sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

EU SOU MARIAL E NÃO DESISTO NUNCA




O meu nome é Ivanildo Dantas, tenho 30 anos e sou natural de Caicó. Para mim, é muito gratificante poder expressar resumidamente nessas linhas a experiência que vivi na Juventude Marial Vicentina. Considero a minha caminhada na JMV como uma verdadeira dádiva de Deus e sinto uma imensa satisfação em poder partilhá-la com outros jovens, através do meu humilde testemunho.

Entrei na Juventude Marial Vicentina no ano de 1992, depois de ter sido convidado pela minha própria irmã a participar de uma reunião da JUMAC, pois ela já fazia parte do grupo há alguns anos. A JUMAC conta com uma longa e bonita caminhada em Caicó e muitas pessoas que moraram perto do Abrigo Dispensário Pedro Gurgel fizeram parte do grupo em algum momento de sua vida.

Senti-me bem-vindo e à vontade no grupo praticamente desde o primeiro dia em que comecei a freqüentar as reuniões e não pensei duas vezes antes de decidir assumir o meu compromisso pessoal com a JUMAC. Notei que havia outros jovens no grupo que tinham muitas coisas em comum comigo... aprendi muito com o testemunho de outros jovens que já contavam com muitos anos de caminhada no grupo e isso me dava mais forças e vontade de seguir em frente, sentindo-me membro de uma segunda família que encontrei na JUMAC. 

Uma das pessoas que mais me impressionou e que me deu uma verdadeira lição de vida através de seu testemunho cristão foi a nossa querida assessora adulta “Cilia” (Maria Auxiliadora da Costa), que dava o máximo de si mesma e dedicava muitas horas semanais ao grupo, sem esperar nada em troca além do bem-estar dos jovens e do grupo. Diga-se de passagem que Auxiliadora nos proporcionou muita sabedoria porque ela é uma pessoa que conta com uma extensa formação teológica, eclesial, Mariana e catequética e nunca pára de estudar. Para mim, Cilia representou e continuará representando sempre uma verdadeiro exemplo de um leigo cristão autêntico e comprometido com a construção do tão sonhado Reino em nosso meio.

Como não podia deixar de ser, as Irmãs também foram muito importantes na minha caminhada marial, pois elas sempre ofereceram e continuam a oferecer à JMV muito mais do que um simples apoio econômico quando é preciso... elas são como verdadeiras mães e conselheiras espirituais, um testemunho vivo da mensagem de caridade para com os pobres, uma mensagem deixada por São Vicente de Paulo e Santa Luísa de Marillac e que as Irmãs sabem expressar tão bem nesse mundo atual marcado pela indiferença, pelo materialismo e pelo relativismo de uma grande maioria sem rumo na vida.

Tentando pôr em prática o meu dever de ser um jovem comprometido com a Igreja e com o mundo, assumi algumas responsabilidades dentro do grupo como secretário e tesoureiro. Mas senti que podia dar mais de mim à Associação e decidi me oferecer como voluntário para o Secretariado Internacional da JMV no ano 2000 e o Conselho Internacional considerou que o meu currículo cumpria com os requisitos para desenvolver um trabalho voluntário de três anos em Madri como tradutor, responsável de comunicações e desenhista do Portal Web do Secretariado. Foram três anos intensos nos quais vivi uma experiência tão bonita que não me vejo capaz de expressá-la com palavras. O que sem dúvida posso afirmar é que a minha experiência como voluntário no Secretariado Internacional marcou a minha vida para sempre e agradeço imensamente a Deus por ter me dado esse presente imensurável. 



Durante os três anos de voluntariado em Madri, também fui voluntário num refeitório das Filhas da Caridade para indigentes, pois há muitos imigrantes que vêm à Espanha de forma clandestina procurando uma oportunidade para melhorar de vida, porém nem sempre isso acontece e vêem-se obrigados a mendigar. Participei em duas Jornadas Mundiais da Juventude (Roma 2000 e Toronto 2002), diversas reuniões em Roma, Paris, Lisboa e também tive a oportunidade de fazer um curso de formação em Nova Iorque.

Hoje, três anos depois de finalizar o meu voluntariado, continuo vivendo, estudando e trabalhando na Espanha por opção pessoal e continuo fazendo algumas traduções necessárias para o Secretariado apesar de que já não sou voluntário, pois não há nenhum jovem de língua portuguesa no atual grupo de voluntários. Visito o grupo da JUMAC todas as vezes que vou a Caicó de férias e cada vez que faço isso sinto uma profunda alegria pelo fato de ver que o grupo continua vivo, apesar das dificuldades e obstáculos que sempre há na caminhada. Peço a Deus e à Virgem Maria para derramarem muitas graças sobre o grupo de Caicó, a Província do Recife, a JMV do Brasil e do mundo inteiro.

Oh, Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós!

Um comentário:

  1. Oi Clefábio! Me chamo Giorggia Petrucce e fui professora de Ivanildo Dantas no curso de Direito em Sousa-PB nos anos de 1997 e 1998 onde nos tornamos amigos. Gostaria muito de retomar o contato com ele, se você tiver algum contato dele, email ou telefone que pudesse me repassar seria muito grata! Meu email é gpetrucce@yahoo.com.br. Abraços e fique com Deus!

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