Esta conversa de fim de mundo não é nova. Tenho 50 anos de idade e já presenciei tais datas umas 05 vezes.
Esta necessidade do fim do mundo brota do inconsciente coletivo da cultura judaico-cristã que internalizou e universalizou no Ocidente o sentimento de culpa. Tão bem expresso na literatura bíblica como o pecado de adam, genitivo de adamah que significa terra, portanto Adam seria “da terra”, no caso, os filhos da terra que é toda a humanidade.
A novidade agora parte de uma profecia atribuída à cultura Maia. Civilização pré-colombiana que habitou o sul do México. Não se pode duvidar a sabedoria deste povo. Porém, os maias não conheceram a cultura judaico-cristã. Portanto, não guardavam em seu inconsciente coletivo o sentimento de culpa e, por isso, não tinham idéia de fim de mundo provocado por uma hecatombe planetária.
Há alguns anos foi encontrada um pedra com inscrições que os arqueólogos decifrando os signos ali cunhados perceberam que se tratava de uma calendário maia. Esta pedra chama-se Tortugueiro. A ser estudada pela maior autoridade atual em cultura maia, o Dr. Horlando Cassares, este proferiu ano passado uma palestra em Bogotá que não foi divulgada pela imprensa porque não faz sucesso.
Segundo o Dr. Cassares, os maias não admitiam a possibilidade de fim de mundo, mas fim de eras, ou mudança de um mundo cultural. A pedra Tortugueiro, teria sido cunha aproximadamente a 21/08/3.113 a. C.
Nela estão registrados os ciclos, as eras e os anos. O Ano maia civil se compunha de 365 dias e o ano místico de 265. Sendo que a cada 52 anos havia coincidência entre o início do ano civil com o ano místico. Isto caracterizava uma era breve, com aproximadamente 5.125 dias. Esta era breve se chamava baticum. Porém, a cada 25 baticuns haveria uma era larga com aproximadamente 144 mil dias.
Ao chegar esta era larga que caracterizaria 05 ciclos terminaria a contagem do tempo, mas não o fim do mundo. A partir de então, que será o dia 21/12/2012, começaria um novo tempo, que os maias chamavam também de novo mundo. Mas o mundo que eles se referem é o mundo cultural. No novo mundo a perversidade tenderá a desaparecer. Haverá mais tolerância, mais respeito entre os seres humanos e para com a mãe Gaia, ou seja a terra.
De fato a inteligência humana está alcançando uma sensibilidade extraordinária. Hoje se propõe o fim da bomba atômica. Há movimentos internacionais de luta para respeitar o meio ambiente e diminuir o aquecimento global. Há lutas pelo respeito às diferenças, quer sejam de cor, religião, sexo ou raça. Há organismo que tentam construir a paz entre as nações e diminuir as desigualdades sociais, sobretudo, o combate à fome, bem como criar e manter estruturas sociais fundamentadas na ética.
Mas ao lado desta inteligência sensível, há uma sensação generalizada de insegurança que aumenta o medo. O medo é a fonte da perversidade humana. Do medo nascem a insegurança, o ciúme, o pavor, a suspeita, a maldade e o desejo de eliminar o outro. O medo faz o covarde. Todo covarde é hipócrita. Habituando-se a tirar proveito de sua hipocrisia, o covarde entra na lei de Gerson sem se dar conta e a corrupção toma conta das suas ações.
Porém, que o sistema solar terá um fim, é um postulado científico baseado em observações astronômicas. O sol é uma estrela de 5ª grandeza e para manter o seu sistema estelar (forças: gravitacional, eletromagnética, nuclear fraca e nuclear forte) converte massa em energia em razão de 240 milhões de toneladas por segundo. Chegará o tempo em que o sol se tornará uma estrela anã e alcançará o seu ocaso e com ele todo o sistema solar, onde está a terra. Porém, ainda haverá uns bilhões de anos para este final astronômico.
Fonte: Pe. Emídio Gomes
https://www.facebook.com/emidio.moura.1/posts/302734936505342
Esta necessidade do fim do mundo brota do inconsciente coletivo da cultura judaico-cristã que internalizou e universalizou no Ocidente o sentimento de culpa. Tão bem expresso na literatura bíblica como o pecado de adam, genitivo de adamah que significa terra, portanto Adam seria “da terra”, no caso, os filhos da terra que é toda a humanidade.
A novidade agora parte de uma profecia atribuída à cultura Maia. Civilização pré-colombiana que habitou o sul do México. Não se pode duvidar a sabedoria deste povo. Porém, os maias não conheceram a cultura judaico-cristã. Portanto, não guardavam em seu inconsciente coletivo o sentimento de culpa e, por isso, não tinham idéia de fim de mundo provocado por uma hecatombe planetária.
Há alguns anos foi encontrada um pedra com inscrições que os arqueólogos decifrando os signos ali cunhados perceberam que se tratava de uma calendário maia. Esta pedra chama-se Tortugueiro. A ser estudada pela maior autoridade atual em cultura maia, o Dr. Horlando Cassares, este proferiu ano passado uma palestra em Bogotá que não foi divulgada pela imprensa porque não faz sucesso.
Segundo o Dr. Cassares, os maias não admitiam a possibilidade de fim de mundo, mas fim de eras, ou mudança de um mundo cultural. A pedra Tortugueiro, teria sido cunha aproximadamente a 21/08/3.113 a. C.
Nela estão registrados os ciclos, as eras e os anos. O Ano maia civil se compunha de 365 dias e o ano místico de 265. Sendo que a cada 52 anos havia coincidência entre o início do ano civil com o ano místico. Isto caracterizava uma era breve, com aproximadamente 5.125 dias. Esta era breve se chamava baticum. Porém, a cada 25 baticuns haveria uma era larga com aproximadamente 144 mil dias.
Ao chegar esta era larga que caracterizaria 05 ciclos terminaria a contagem do tempo, mas não o fim do mundo. A partir de então, que será o dia 21/12/2012, começaria um novo tempo, que os maias chamavam também de novo mundo. Mas o mundo que eles se referem é o mundo cultural. No novo mundo a perversidade tenderá a desaparecer. Haverá mais tolerância, mais respeito entre os seres humanos e para com a mãe Gaia, ou seja a terra.
De fato a inteligência humana está alcançando uma sensibilidade extraordinária. Hoje se propõe o fim da bomba atômica. Há movimentos internacionais de luta para respeitar o meio ambiente e diminuir o aquecimento global. Há lutas pelo respeito às diferenças, quer sejam de cor, religião, sexo ou raça. Há organismo que tentam construir a paz entre as nações e diminuir as desigualdades sociais, sobretudo, o combate à fome, bem como criar e manter estruturas sociais fundamentadas na ética.
Mas ao lado desta inteligência sensível, há uma sensação generalizada de insegurança que aumenta o medo. O medo é a fonte da perversidade humana. Do medo nascem a insegurança, o ciúme, o pavor, a suspeita, a maldade e o desejo de eliminar o outro. O medo faz o covarde. Todo covarde é hipócrita. Habituando-se a tirar proveito de sua hipocrisia, o covarde entra na lei de Gerson sem se dar conta e a corrupção toma conta das suas ações.
Porém, que o sistema solar terá um fim, é um postulado científico baseado em observações astronômicas. O sol é uma estrela de 5ª grandeza e para manter o seu sistema estelar (forças: gravitacional, eletromagnética, nuclear fraca e nuclear forte) converte massa em energia em razão de 240 milhões de toneladas por segundo. Chegará o tempo em que o sol se tornará uma estrela anã e alcançará o seu ocaso e com ele todo o sistema solar, onde está a terra. Porém, ainda haverá uns bilhões de anos para este final astronômico.
Fonte: Pe. Emídio Gomes
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