terça-feira, 5 de março de 2019

Pequeno Histórico sobre a Congregação da Missão



A Congregação da Missão (Congregatio Missionis, CM), Lazaristas ou ainda Padres e Irmãos Vicentinos, é uma sociedade de vida apostólica masculina católica fundada em Paris, no dia 17 de abril de 1625, por Vicente de Paulo (1581–1660). A origem remonta às missões junto aos pobres realizadas por Vicente de Paulo e outros padres. Em 1624 a comunidade religiosa instalou-se no Collège des Bons Enfants, em Paris, França. Receberam aprovação episcopal em 1626. Em 1634, através da bula Salvatoris Nostri do Papa Urbano VIII a Congregação teve aprovação pontifícia.

Essa Sociedade é composta por padres seculares e leigos consagrados (irmãos), que vivem e trabalham em comunidade e fazem os Votos de Estabilidade, Pobreza, Castidade e Obediência. Seus membros são conhecidos como padres e irmãos vicentinos ou lazaristas porque a primeira casa da Congregação, em Paris (1632), chamava-se “Casa de São Lázaro”. Hoje, possui cerca de 3000 membros, espalhados pelos cinco continentes, atuando em missões, seminários, paróquias, direção espiritual as Filhas da Caridade e Ramos da Família Vicentina, bem como, atuando em colégios e obras diversas de serviço aos pobres.

O lema da Congregação se inspira em Lucas 4,18: O senhor me enviou para evangelizar os pobres (em latim: Evangelizare pauperibus misit me), e segundo as Constituições, [1] a Congregação da Missão tem como finalidade: “Seguir Cristo Evangelizador dos pobres”. Este fim se realiza quando os seus membros e comunidades, fiéis a São Vicente:
·         Procuram com todas as forças revestir-se do espírito do próprio Cristo, para adquirirem a perfeição conveniente à sua vocação;
·         Aplicam-se a evangelizar os pobres, sobretudo os mais abandonados;
·         Ajudam os clérigos e os leigos na sua própria formação e os levam a participar mais plenamente na evangelização dos pobres".

Para atingir o fim da Congregação, a PBCM, por exemplo, segundo suas Normas Provinciais, Art. 3, tem como objetivos:
·         Imbuir-se do Espírito de Jesus Cristo, isto é, de suas disposições, intenções e engajamento pessoal, em favor dos marginalizados da sociedade. Jesus, Libertador dos pobres, é a regra da Província.
·         Exercer ação missionária que vise atender aos apelos dos pobres, nas situações concretas da realidade, pela organização pastoral do Povo de Deus, em áreas carentes, sobretudo no interior e na periferia das cidades, para viver integralmente sua fé, lutar por seus direitos, libertar-se de toda forma de escravidão ou exploração.
·         Aplicar-se à Formação de Agentes de Pastoral, clérigos e leigos, comprometidos com a causa evangélica dos pobres.

A Congregação é regida pelas atuais Constituições e os Estatutos que foram aprovados pela Santa Sé em 1984. O órgão máximo de seu governo é a Assembleia Geral que se reúne a cada seis anos e um superior geral, que residente em Roma e é auxiliado por quatro assistentes. Ao Superior Geral, também chamado de Visitador, cabe instituir as províncias e visitá-las.

Por sua vez, cada província realiza sua assembleia provincial a cada três anos. Elas possuem um superior provincial, também chamado de visitador, que tem como função promover a vida missionária de sua província. Os superiores locais são responsáveis pela missão e vida comunitária da casa.

Em 05 de julho de 2016, em Chicago - EEUU, durante a Assembleia Geral, foi eleito para um período de 06 anos, o atual Superior Geral - Padre Tomaž Mavrič, CM, o 25° sucessor de São Vicente de Paulo quem primeiro dirigiu a Congregação.



Contexto histórico - No final do século XVI e início do século XVII, a França foi cenário de grandes transformações políticas e religiosas. Do ponto de vista do cristianismo, o país foi palco da disputa entre católicos e protestantes e a Igreja Católica tentava implementar as resoluções do Concílio de Trento.

Neste contexto, a Congregação da Missão foi fundada pelo sacerdote francês e santo católico Vicente de Paulo, em 17 de abril de 1625. Como membro do clero secular de Paris, a partir de 1717, Vicente tornou-se preceptor dos filhos do General das Galés de Paris, M. de Gondi, em Picardia. A Senhora de Gondi concedeu-lhe a tarefa de instrução das aldeias e vilas de sua propriedade. Ali pode observar a miséria e ignorância em que viviam os camponeses, que acreditavam em todo tipo de superstição. Enquanto que nas cidades a presença das universidades garantia a formação do clero urbano, no campo prevalecia um clero mal formado e a ignorância dos camponeses. Diante desta situação, Pe. Vicente organizou algumas missões populares. Para organizar esta tarefa, ele associou-se a outros sacerdotes seculares sob autorização do então arcebispo de Paris, Jean-François Paul de Gondi, irmão do General das Galés.

A Congregação nascente instalou-se em um velho colégio parisiense, o Collège des Bons Enfants em 1624. A aprovação das regras pelo arcebispo veio em 14 de abril de 1626. O objetivo era assim descrito pelo grupo: "viver em comunidade ou confraria para devotar-se à salvação dos camponeses pobres". Um decreto do arcebispo de Paris anexa o Colégio des Bons Enfants à Congregação. Em 1832, a Congregação tomou posse do priorado de São Lázaro, subúrbio de Paris, deixando alguns padres no colégio, que se tornou então um seminário lazarista.

As missões eram compostas de diversas atividades: oração, catecismo em grupos, confissões, encontro com os líderes e professores da região e visitas aos doentes. Os padres da Missão iam às áreas rurais, onde permaneciam de 15 dias a dois meses, geralmente no verão. Geralmente uma missão iniciava com sermões pela manhã cedo, antes do trabalho dos camponeses. A seguir, o catecismo era ensinado às crianças. À tarde o catecismo era dado aos mais velhos e outros fiéis. A missão era concluída com a Eucaristia, quando as crianças faziam a primeira comunhão, seguida da procissão do Santíssimo Sacramento.

Embora os membros da Congregação façam votos, seu fundador não quis criar uma ordem religiosa: os seus membros são do clero secular, unidos em uma sociedade de vida apostólica. O primeiro voto a ser estabelecido para a Congregação foi o voto de Estabilidade, seguido pelos votos de Pobreza, Castidade e Obediência. Emitem os votos, não para estarem em estado de santidade, mas em estado de missão. Seus formandos não participam de um noviciado, mas de um Seminário Interno, distinto dos seminários diocesanos. Os membros da Congregação deveriam usar trajes do clero secular. Sua distinção deveria ser seu empenho apostólico.

Após sua fundação, a Sociedade teve um grande crescimento: de 25 membros em 1632, em 1672 seriam 508 padres e 262 irmãos leigos consagrados. Entretanto, a Revolução Francesa dispersou a Congregação com a supressão das ordens religiosas. Nesta ocasião, 24 foram mortos ou morreram nos pontões.

A Congregação foi restabelecida por Napoleão Bonaparte em 1804, quando 70 coirmãos se reuniram. Nova supressão ocorreu em 1809. Com a restauração francesa, em 1816, a congregação foi novamente reestabelecida.

Um contínuo crescimento ocorreu no século XIX, com a abertura de novas casas, missões nas paróquias e seminários pela França, bem como com a expansão de missões pela América do Sul, China e Oriente Médio.

No século XX, a separação entre a Igreja e o estado na França, a Congregação não possuiria mais o reconhecimento como representação francesa no exterior. Apesar disto, está presente ao redor do mundo. No período pós-guerra, na França, o padre vicentino Édouard Rocher lança as "missões sob as tendas" nos bairros operários.

Segundo Herrera (1949) a história da Congregação poderia ser resumida em oito épocas:

Na época vicentina a Congregação nasce, organiza-se e cresce sobre o olhar do Santo Fundador, rompe a crisálida francesa para beber a água da Catolicidade nas fontes eternas de Roma, e, por último, em voos apostólicos pousa em terras polonesas, nas costas barbaresca (norte da África), na negra Madagascar e nas Ilhas Britânicas.

Na época pós-vicentina se redobra sobre si mesma para aperfeiçoar sua organização com as "Constitutiones selectae" e com os regulamentos dos diversos ofícios, perde Madagascar e as Ilhas Britânicas e se consolida e desenvolve como mestra do Clero e do povo na França, Itália e Polônia.

Na época do século XVIII ensina ao Clero com Pedro Collet nos Seminários da Europa, é missionária do povo, em Espanha e em Itália, prossegue sua epopeia barbaresca e se cobre de glória em China com o heroico triunvirato e com a missão imperial.

Na época da Revolução as obras da Congregação naufragam na França, mas seu espírito sobrenada no sangue dos mártires, enquanto que nas demais províncias se definem e se conservam as posições conquistadas.

A época dos Vicariatos se caracteriza pelo dualismo autoritário, ainda que se conserve a unidade espiritual. O Vicariato francês trata de recolher os escombros e reconstruir a casa solarengo, enquanto que o governo romano e demais províncias, mesmo sem deixar de sentir os estragos da Revolução, conservam e desenvolvem as obras em estado mais ou menos próspero e as leva ao Novo Mundo por obra de Félix Andreis (1778 1820) – primeiro Superior Geral da CM, americano.

Vale aqui salientar que além da mudança Cúria Geral à Roma, entre os anos 1828 e 1843 ocorreram quatro acontecimentos que colaboraram para o crescimento da Congregação: a) o restabelecimento da unidade do regime, b) a trasladação das relíquias de São Vicente, c) a aparição da Medalha Milagrosa e d) o martírio de Perboyre.

Na época "etiênica" a Congregação é a águia vigorosa, que se apoiando nessas quatros bases, tende seu voo rumo a todos os países europeus, inclusive a regiões mais distantes da terra, com afãs apostólicos enquanto que na época "fiática" se recolhe em si mesma, reafirmando em seu espírito e prosseguindo seu voo, acrescentado pelo vigor hispânico, que afirma seu propósito de conquista espiritual nas Antilhas, México e Filipinas.

Na época contemporânea, acentua-se a preponderância hispânica que prossegue sua expansão pelas terras de Venezuela, Bolívia, Inglaterra, América do Norte e, por último, pela Índia inglesa, enquanto que outras Províncias, Holanda, Bélgica, América do Norte, Polônia e Itália, sentem-se com grandes afãs de missão.

Atualmente os Vicentinos no mundo são 3106 organizados em 507 comunidades locais em 91 países, nos cinco continentes.

Lazaristas no Brasil

A Congregação da Missão chegou ao Brasil com a chegada de missionários portugueses em 1819 e posteriormente franceses (a partir de 1850), que se estabeleceram em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. O trabalho destes missionários deu origem à Província Brasileira da Congregação da Missão. No final do século XIX, missionários poloneses chegaram ao Sul do Brasil, gerando a Província Sul. Missionários holandeses estabeleceram-se no Norte/Nordeste do país, onde foi criada a Província de Fortaleza. Hoje a Congregação da Missão está presente no país através destas três províncias.

Vale salientar que, segundo Souza (2016) os primeiros padres lazaristas a virem ao Brasil foram: Pe. Manoel de Brito que foi reitor do seminário São José do Rio Comprido - RJ de 1810 a 1813, Pe. José Cardoso de Brito seu sucessor de 1813 a 1814 e Pe. Alexandre Macedo, que autorizado pelos seus superiores, serviu como Procurador da Corte do então Príncipe Regente de Portugal, D. João VI, vindo ao Brasil fugido da ameaça de Napoleão Bonaparte, em 29 de novembro de 1807.

Província do Rio de Janeiro – PBCM - Província Brasileira da Congregação da Missão
Os Lazaristas portugueses: Padres Leandro Castro e Antônio Viçoso, chegaram ao Brasil em 1819, com a finalidade de serem missionários na então capitania do Mato Grosso. Por ocasião da sua chegada, a missão já estava ocupada pelos capuchinhos. Receberam então de Dom João VI a ermida de Nossa Senhora Mãe dos Homens, no Caraça, Minas Gerais, com a finalidade de ali fundar um colégio. Ali chegaram em 15 de abril de 1820. Uma vez no local os missionários abriram o colégio, com a ajuda do noviço João Garcez, que se tornaria o primeiro padre da CM do Brasil. Em 1863 o Colégio do Caraça funcionava como seminário menor e internato e alcançou grande fama: ali estudaram diversos nomes importantes na história do país, governadores e os ex-presidentes Artur Bernardes e Afonso Pena. O colégio funcionou por 150 anos, até 1968, quando um incêndio destruiu parte de suas instalações. Por esta ocasião, a urbanização do país e as reformas na Igreja já não comportavam o modelo de internato e aquele tipo de seminário. Para dar continuidade às atividades educativas, os padres da Congregação da Missão já haviam fundado no Rio de Janeiro o Colégio São Vicente de Paulo, que consideram como herdeiro do Colégio do Caraça.

Além do Colégio do Caraça, dirigiram colégios em Congonhas do Campo - MG (1827-1860) e Campina Verde - MG (1829-1983) e o Seminário de Jacuecanga - RJ (1822-1837). Dedicaram-se também às missões populares, principalmente no entorno do Caraça e de Campina Verde. Em Minas Gerais, um lazarista de grande importância foi Dom Antônio Ferreira Viçoso, bispo de Mariana.

A partir de 1850, a missão dos padres lazaristas se expande, sobretudo pela melhora de suas relações com o Império Brasileiro. Chegam ao país, diversos missionários franceses, e o trabalho de formação do clero foi incrementado: diversos seminários diocesanos passam a ser dirigidos pela congregação, como os seminários maior e menor de Mariana - MG (1849-1966), de Salvador - BA (1856-1860; 1888-1957), de Fortaleza - CE (1864-1963), de Diamantina - MG (1866-1964). Em abril de 1869 o Bispo do Rio de Janeiro, Dom Pedro Maria de Lacerda confiou aos Padres da Congregação de São Vicente de Paulo a administração do Seminário São José, onde permaneceram até 1901. Os colégios e seminários onde atuavam os lazaristas tornaram-se centros missionários, de onde partiam para evangelização popular. Esta obra foi fundamental para a formação do clero brasileiro, ajudando a conformar um novo rosto à igreja no Brasil.

No início do século XX, a vinda de missionários franceses cessou. A atuação da Congregação passou a contar com os seus quadros formados no Brasil, dedicados, sobretudo à formação do clero diocesano. Novos seminários foram a eles confiados: os Seminários de São Luís - MA (1913-1962), de Curitiba – PR (1895-1961), de Botucatu - SP (1913-1942), de Brasília - DF (1962-1971), de Aparecida – SP (1969-1976) e de Luz MG (1970-1977), de Irati - PR (1928-1948) e de Fortaleza – CE (1864-1963). A formação dos padres da Congregação era feita no Seminário Maior de Petrópolis – RJ (1890-1968; 1972-1979; 1983). Obras educacionais eram mantidas nos colégios do Caraça, Campina Verde, Irati e Rio de Janeiro. As missões populares mantiveram-se com mesmo conteúdo e metodologia. A partir dos anos 1960, as reformas introduzidas pelo Concílio Vaticano II tiveram grande impacto na Província. O modelo de grandes seminários foi questionado, bem como o modelo das missões populares. Os seminários entraram em crise. Diversos padres deixaram a Congregação. A partir de então, uma renovação e atualização nos métodos e na Congregação vem sendo empreendida: na formação, assumiu-se a pedagogia libertadora; nas missões, experiências de missões renovadas estão sendo encaminhadas. A organização interna busca um novo modelo de vida comunitária, uma atualização administrativa e teológico-missionária, em vistas de responder aos desafios do tempo presente.

A Província do Sul - CMPS
A Congregação da Missão chegou ao sul do Brasil juntamente com os imigrantes europeus ao final do século XIX. Em 1898, Dom José de Camargo Barros, o primeiro bispo de Curitiba, solicitou à província polonesa missionários para atender aos imigrantes poloneses. Assim, 96 padres e 03 irmãos coadjutores poloneses chegaram ao Brasil entre 1903 a 2003, com esta finalidade. Instalaram-se inicialmente em Araucária. A vice província polonesa foi criada em 1921, tornando-se a Congregação da Missão Província do Sul em 1969, atuante nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e estado de São Paulo. Atuam em paróquias, missões populares, seminários, faculdade, meios de comunicação e nas pastorais, como a Pastoral Rodoviária.

A Província de Fortaleza - PFCM
Os lazaristas chegaram ao Norte/Nordeste a partir de 1950, onde marcaram presença nos estados do Pará, no Rio Grande do Norte, em Pernambuco e no Ceará, região que viria a constituir a Província de Fortaleza, fundada pelo trabalho dos padres lazaristas que chegaram, ainda na década de 1920, da Província holandesa, sobretudo os trabalhos realizados pelo Padre Guilherme Vaessen, CM. Assumiram a responsabilidade do Seminário da Prainha entre 1864 a 1963. Neste período, foram responsáveis pela formação de personagens proeminentes na história brasileira como Dom Hélder Câmara e Dom Eugênio de Araújo Sales.

Bispos lazaristas no Brasil
Dom Antônio Ferreira Viçoso, CM
Dom Antônio José dos Santos, CM*
Dom Belchior Joaquim da Silva Neto, CM
Dom Cláudio José Gonçalves Ponce de Leão, CM
Dom Cornélio Veerman, CM
Dom Domingos Gabriel Wisniewski, CM
Dom Evaldo Carvalho dos Santos, CM
Dom Fernando Barbosa dos Santos, CM
Dom Fernando de Sousa Monteiro, CM
Dom Fernando Taddei, CM
Dom Francisco de Paula e Silva, CM
Dom Francisco Jensen, CM
Dom Inácio Krause, CM
Dom Izidoro Kosinski, CM
Dom João Batista Cavati, CM
Dom Job-Chen Chi-Ming, CM
Dom José Afonso de Morais Torres, CM
Dom José Carlos Chacorowski, CM
Dom José Carlos Melo, CM
Dom José Elias Chaves Júnior, CM
Dom José Lázaro Neves, CM
Dom Ladislau Biernaski, CM
Dom Luís Gonzaga da Cunha Marelim, CM
Dom Pio de Freitas Silveira, CM
Dom Sebastião Dias Laranjeira, CM
Dom Vicente Joaquim Zico, CM


REFERÊNCIAS
CMGlobal, La Congregación de la Misión Disponível em: Acesso em 05 mar. 2019.
HERRERA, José. Historia de la Congregación de la Misión, Madrid: La Milagrosa, 1949
PBCM, O que é PBCM. Disponível em: Acesso em 03 mar. 2019.
SOUZA, Maria Rebouças de “Ir. Rosalie”. História das Filhas da Caridade da Província do Rio de Janeiro – Brasil 1849 – 2003. Ed. Vozes, Petrópolis – RJ, 2016.
WIKIPEDIA, Congregação da Missão Disponível em: Acesso em 04 mar. 2019.

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