João Pessoa é a capital do Estado do Paraíba.
Jampa como é conhecida pelos acolhedores pessoenses, tem como lema intrépida ab origine (intrépita desde a
origem). A capital, com Recife, foi uma das principais cidades da Nova Holanda.
Atualmente tem 791 438 hab, é a quinta cidade mais populosa da
Região Nordeste e a 14ª do Brasil e está situada ao norte do Rio Grande do
Norte, ao sul com Pernambuco, a leste com o Oceano Atlântico e a oeste com o
Ceará. É conhecida como "Porta do Sol", devido ao fato de, no
município, estar localizada a Ponta do Seixas, que é o ponto mais oriental das
Américas, o que faz a cidade ser conhecida como o lugar "onde o sol nasce
primeiro nas Américas".
O nome João Pessoa alude ao Ex-presidente do
Estado da Paraíba, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, assassinado em 1930,
no Recife - PE. É destaque na cidade o verde das muitas plantas, em muitos
pontos o ar de tranquilidade quase semelhante a uma cidade do interior e seu
patrimônio cultural e histórico, dos quais destacamos:
Centro Cultural de São Francisco - A cidade de João Pessoa tem sua origem em 1585, cujo nome, Nossa Senhora das Neves, quatro anos depois fundou-se o convento de Santo Antônio. Em 1634, os invasores holandeses o tomaram como fortim, os franciscanos retomam o convento em meados do séc. XVIII e o ampliam. Em 1983 o SPHAN/Pró-Memória faz-lhe uma restauração total reabilitando para uso cultural da comunidade paraibana, tornando-o irradiador de cultura.
Mosteiro de São Bento
– os primeiros beneditinos
chegaram na Paraíba em 1595. A Igreja (dedicada à Nossa Senhora de Mont Serrat) e Mosteiro de São Bento que
duraram cerca de 161 anos para ser construídos, foram iniciados em 1600. O conjunto
foi restaurado com convênio celebrado entre Brasil e Espanha em 1995.
Catedral - Catedral Basílica Nossa Senhora das Neves, cuja origem data de 1585, quando
os colonizadores construíram ali uma capelinha de taipa em honra a Virgem. A construção
atual é de 1881, quando passou a se chamar Catedral Metropolitana, e em 1997
recebe o título de Basílica. Sendo tombada pelo IPHAEP em 1998. Destacamos
ainda a Igreja do Carmo que se encontra ao lado da Cúria Arquidiocesana de Paraíba,
movimentada pelas confrarias que até hoje alimentam a fé dos fieis locais.
Praça João Pessoa - Inaugurada em 1803 costumava reunir
banda de música militares aos domingos para alegrar os transeuntes. Logo,
passou a ser conhecida por praça dos Três Poderes, uma vez que reúne as sedes
do Executivo, Legislativo e Judiciário, hoje também é palco de manifestações
populares. A praça é um bem nacional
uma vez que foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional – IPHAN.
Monumento da Praça JP
- O monumento
central da praça é obra do italiano Umberto Cozzo, e foi inaugurado em 1933 com
a presença de Getúlio Vargas. A inscrição "NEGO" presente na obra faz
referência ao ato de João Pessoa quem em 1929 negou apoio à candidatura de Júlio
Prestes à Presidência da República e passou a apoiar Getúlio como candidato a
seu vice-presidente. Após o assassinado de João Pessoa, a capital do Estado,
que se chamava Cidade da Paraíba foi rebatizada com seu nome em 1930, bem como
se mudou a bandeira do Estado, recebendo as cores preto (luto) e vermelho (sangue),
acrescida da palavra NEGO.
Vale salientar ainda o Farol do Cabo Branco que é um ponto de orgulho para o povo
paraibano já que o mesmo marca o ponto de terra mais a oriente das Américas,
bem como a Estação Cabo Branco de
Ciência, Cultura e Artes que ostenta uma arquitetura planejada pelo
brasileiro Oscar Niemeyer, e talvez o mais característico da cidade, a Lagoa dos Irerês (Parque Sólon de Lucena)
instalada no centro da cidade, revitalizada recentemente, trazendo vida e mais
dinamismo ao coração de João Pessoa.
A cidade é muito agradável, com vasta orla,
praias urbanas e habilitadas para o banho. Nos arredores também a outras opções
como a famosa praia de nudismo (Tambaba). O povo é muito acolhedor e desde
sempre o Estado tem exporta cultura para o país e para o mundo como os
escritores: Augusto dos Anjos, José Lins do Rego e Ariano Suassuna; os cantores
Geraldo Vandré, Elba Ramalho e Herbert Vianna; os políticos: Epitácio Pessoa,
Luiza Erundina e Humberto Lucena, etc.
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