Fundador das
missões em Tolouse
Socorros a Lorena,
Picardia, Champanha
Missão na
Irlanda, Escócia, Marrocos, Polônia
Membro do
Conselho de Consciência
Superior do
Colégio dos Bons Enfants
Capelão das
Galeras.
Pároco de Clichy
Missões em: Villepreux, Joigny, Montmirrail,
Folleville,
Peilart, Sérevilles,
Mâcon, Marselha,
Courbion, Bourdeux...
Diligência junto à
Richelieu em favor da PAZ
Apostolado com
burgueses e Calvinistas. Opõe-se ao Jansenismo.
Conferencista - Movimenta-se, organiza,
escreve cartas e regulamentos.
Direção espiritual – a
família dos Gondi, Luisa de Marillac e algumas Congregações religiosas.
Fundador da: Confraria da Caridade, Companhia
das Filhas da Caridade, Congregação da missão
UM APAIXONADO PELA PAZ
Um grande quadro enfeita quase sempre
as casas das(os) filhas (os) do Padre Vicente: uma obra de João Francisco de
Troy, datada do século XIX. Nela se vê o Padre Vicente sentado perto da Rainha
Ana d'Áustria, do Cardeal Mazarino, 1º Ministro, do Chanceler Séguier, do
Delfim Luís XIV, do Senhor Padre Charton, grão-penitenciário de Paris... Assim
é composto o Conselho de Consciência, para tratar dos assuntos referentes à
vida moral e religiosa do país. Nosso santo dele participa de 1643 a 1653. Sua
ação é ele "ministro sem pasta", mas de uma atividade de apoio e de
felizes conseqüências. É preciso fiscalizar a publicação de livros, acabarem
com as comédias licenciosas, fazer campanha contra o duelo, a blasfêmia. Zela,
sobretudo, pela distribuição eqüitativa e séria dos benefícios e nomeações
episcopais. Está aí seu verdadeiro talento, a própria revelação ele seu gênio.
Também intervém na querela jansenista, conseguindo 88 assinaturas de bispos
contra as cinco proposições do Augustinus. Ao mesmo tempo, conserva-se fiel ao
Abade de Saint-Cyran que sabia ser dos Baixos Pirineus e nascido no mesmo ano
que ele.
Vicente tenta a política. Mas, opõe-se
a Mazarino. Com coragem, obstinação, chega a exigir sua saída do cargo. O
Cardeal não lhe perdoará tomar partido contra ele na Fronda dos Príncipes. A
Juta torna-se púb1ica em 1654-1655. Fiel à família de Gondi, Vicente protege o
Cardeal de Retz, encarcerado com Vicentinos. Quando ele foge, parte para a
Espanha, depois para a Itália. São os primeiros Lazaristas que o escondem. Furioso,
o cardeal obtém de Luís XIV, o fechamento desta casa de Roma. Vicente permanece
impassível, aceitando o acontecimento com serenidade. Ana D’Áustria não se
envolve nesse tumulto e conserva toda a sua confiança em São Vicente. Um dia,
ela depõe nas mãos do Santo, perto de 18.000 libras de jóias para os seus
pobres.
Um de seus biógrafos observa:
"Ele teve na política um modesto sucesso; sua verdadeira missão estava em
outra parte." Soube, porém, encontrar inflexões lancinantes para falar ela
paz com este fino e cruel político que foi Mazarino. Sem perigo de redução,
pode-se dizer que ele se comprometeu pelos pobres. Seu amor por eles levou-o a
enfrentar riscos. neste sentido,é de uma modernidade espantosa e todos os não
violentos do mundo podem se reencontrar nele.
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