terça-feira, 19 de maio de 2020

ORAÇÃO A PARTIR DE NOTAS COLETADAS NO RETIRO DOS ESTUDANTES DA TEOLOGIA


Tema: Formar-se é transfigurar-se
Assessor: Pe. Jaldemir Vitório, SJ
Local e data: Cenáculo BH, 04 a 06 outubro de 2019
Textos bases: https://jesuitas.lat/attachments/article/957/Formar-se%20e%CC%81%20transfigurar-se.pdf
e Lc 10,25-37: “Parábola do Bom Samaritano”.

1.Quem é o meu próximo?
Tanto o mestre da lei, quanto Jesus, ensinavam o caminho da salvação. O mestre defendia a obediência à Lei, Jesus defendia que a salvação passa pela doação no serviço.
Para o mestre salvar-se era: “amar a Deus e aos irmãos” e Jesus arremata: “Faça isso e viverá!” O mestre lhe pergunta sobre o próximo, uma vez que compreendia como tal só os membros de seu clã, para Jesus o próximo é toda a humanidade carente de salvação.
O pecado é desumanizador, Jesus salva quando humaniza, dá dignidade, acolhe e inclui. Nas curas, encontros e diálogos Jesus nunca dá uma resposta teórica. Ele é muito prático!
O moribundo da parábola foi deixado caído e totalmente nu. Esse detalhe é importante para a reflexão, uma vez que, quando se encontra uma pessoa bem vestida caída, todos querem ajudar, se maltrapilho ou nu, as pessoas senguem e não se aproximam.
Cada vez que colocamos um adjetivo numa pessoa, o adjetivo impera, o sujeito não importa mais. “Fulano é gordo” e a partir daí já não há mais o fulano, mas só o gordo.
O homem ficou semimorto, e a vida dele dependia de quem passasse e o ajudasse. Hoje a sobrevivência dos pobres depende de nós seguidores de Jesus.
O sacerdote e o levita, vindo de Jerusalém, passam longe. “Eles amavam a Deus não ao próximo”. O bom samaritano “tinha amor ao próximo e por ele a Deus”
O samaritano não sabia quem era o homem, porém se aproximou e se compadeceu. Usou de seu óleo e vinho para cuidar do homem caído. Levou-o a hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, parece que o homem seguia muito enfermo. Não vimos se o agradeceu ou prometeu ressarcimento, apenas sabemos que o samaritano recomendou ao dono da pensão que cuidasse do homem moribundo, e que quando retornasse pagaria o que ele teria gastado. Assim é a misericórdia: gratuita e radical (dá a vida)!
Quanto mais autêntica, e fiel ao seu carisma, a congregação for, mais vocações genuínas a congregação atrairá. Quanto mais perdida em sua identidade for a congregação, mais gente podre terá em seu seio.
Quem é o próximo? Aquele que age com misericórdia! O que fazer para ganhar a vida eterna? Ser próximo, ou seja, agir com misericórdia!

Reflexão em silêncio:
Contemplação: Entrar na parábola, colocar-se no lugar do:
a) Moribundo “sou uma pessoa que precisa de ajuda”.
b) Sacerdote e levita “sou uma pessoa cuja fé não gera misericórdia”.
c) Samaritano “sou uma pessoa que se sensibiliza com o sofrimento do outro”.
Fazer uma oração pessoal: Pedir a graça de ser como o Bom Samaritano, a exemplo de São Vicente de Paulo.

2.A parábola do Bom Samaritano e o Processo Formativo
Jesus é! São Vicente é! Eu sou o Bom Samaritano!  
a) Optar pela vida consagrada é decidir-se ser bom samaritano, nos passos de Jesus, independente do local geográfico que o missionário esteja. Não é o lugar que faz a mudança em nós, mas a opção que fazemos.
b) Viver a vida consagrada trata-se de abraçar um projeto de vida contracultural e profético. O mundo não liga, enxerga ou vê quem está à margem. Não tem voz, vez, possibilidades, oportunidades.
O consagrado não recebe palavras de estímulo, pois muitos acham que ser consagrado hoje é uma loucura. Saibam, porém, se não é por Jesus Cristo não valerá a pena.
Seguir firme na missão é vencer um dia por vez. Aquele que é superficial não dará conta de viver a vida consagrada e a missão nos revelada por Jesus.
A tentação é falar dos que dão contratestemunho. Por isso, voltemos nosso olhar às pessoas que acertaram e abraçaram a vocação.
Ser contracultural não é estar fora do mundo, mas não se deixar levar pela maré do que não é evangélico desse mundo.
Devemos ver o outro como destinatário da nossa misericórdia, não como objeto de nossos vícios! Trabalhemos o serviço, a doação, a entrega. Não a preguiça, o egoísmo ou a farsa. 
c) A vida consagrada só é possível para quem se deixa encantar pelo Deus de Jesus Cristo, rejeitando os idólatras: “Não se pode servir a Deus e ao dinheiro”. Os adoradores do dinheiro não têm um pingo de misericórdia. Há muitas idolatrias: poder, saber, ter, etc.
d) As congregações são apenas mediações para vivência da vida samaritana. “Se o foco samaritano se perde nas congregações, elas estão fadadas ao fracasso”. Caso chegue o momento que a congregação está sendo um empecilho para que você seja um bom samaritano, saia dela!
e) Persevera no bom caminho, quem se deixa continuamente afetar pelo “rosto” dos irmãos caídos à beira da estrada da vida.

Reflexão em silêncio:
1. Que fatos da vida de São Vicente de Paulo mais me chamam a atenção?
2. Que elementos da vida consagrada vicentina me encantam mais?
3. Agradeça a Deus a vocação de ser bom samaritano lazarista e peça a graça de perseverar nesse caminho de serviço à humanidade sofredora e carente de humanização. 

3.O lazarista nos passos do Bom Samaritano Jesus: “Vá e faça o mesmo”
Fomos enxertados na árvore da congregação. Para o enxerto não morrer precisa beber da seiva da árvore. Tem enxerto que não se desenvolve ou vira parasita. O que, porém, bebe da seiva, cresce tanto que será um com a árvore.
Jesus fala sobre Deus não para se mostrar como o tal, mas para ajudar-nos a sermos como Ele.
Quais são as transfigurações que o projeto de vida samaritana lazarista exige de mim?
Saiba que padres para os ricos sempre haverá, porque o dinheiro os compra. Mas para os pobres, nem sempre!
As congregações se mudarão em Cristo, quando seus membros se cristificarem!
A pessoa que entra na congregação para assumir uma função/cargo “x” não serve! Você entra para ser Missionário!
a) A parábola do Bom Samaritano apresenta um projeto de vida: agir com misericórdia no trato com o semelhante.
b) Abraçar esse projeto de vida evangélico, com o rosto vicentino depende de uma opção minha, livre e responsável. Quando você entra na congregação, você se adequa a ela, não o contrário!
c) Somos desafiados a fazermos um discernimento realista de nossas potencialidades e limitações, para verificar as configurações necessárias em nosso modo de proceder.
d) A contemplação da humanidade de Jesus, narrada nos evangelhos, é recomenda como prática espiritual, para quem deseja imitá-lo na vivência da misericórdia samaritana.    
e) Na consolidação de nossa espiritualidade samaritana vicentina temos a alegria de estarmos unidos aos irmãos de congregação, um corpo apostólico samaritano que nos incentiva e nos estimula a viver a misericórdia.
        
Reflexão em silêncio:
1. Faça um exame de consciência e verifique os pontos que deve trabalhar, em vista de viver com mais autenticidade a vocação vicentina samaritana.
2. Peça a Deus a graça de se deixar transfigurar por Ele, cada dia, em vista da missão vicentina samaritana.
3. Agradeça, do fundo do coração, os passos dados até aqui, no serviço aos irmãos caídos a beira do caminho!


ORAÇÃO FINAL: “São Vicente Samaritano”

Depois de palmilhar tantos caminhos, teu olhar se fixou para sempre no Senhor. Com ele, aprendeste a inclinar teu coração sobre o irmão ferido e abandonado.
Não cedeste à prepotência de quem se julga superior, muito menos à indiferença de quem finge não ver. Não passaste adiante, justificando tua pressa. Teu prestígio não obscureceu tua verdade, nem tuas conquistas te fizeram menos humano.
Naquela estrada, o Senhor te encontrou, inquieto, busca de sentido para o teu peregrinar. E, ali, tu encontraste o Senhor, na face machucada do teu próximo, na lágrima do que fora esquecido, na solidão do rejeitado.
Sem vacilar, entraste no movimento da Misericórdia, fazendo-te próximo dos caídos, dilatando teu coração compassivo, estendendo tuas mãos operosas, recobrindo a indigência com o manto da caridade.
Com delicadeza, criatividade e cuidado, derramaste sobre os feridos o bálsamo da misericórdia. Com firmeza lucidez e vigor, interpelaste os insensíveis e acomodados.
É que teu olhar já se fixara no pobre, o mesmo olhar que se fixara no Senhor, Ele que considera como feito a si o que se faz ao menor dos seus irmãos.
E, neste movimento, neste encontraste tanta gente: Maria, a Mãe de Misericórdia e do Sorriso; São José, o trabalhador de mãos calejadas; Luísa de Marillac, a irmã dos desamparados.
E bem que poderias ter encontrado tantos outros que trilharam os mesmos rumos no chão da nossa terra: Madre Paulina e Irmã Dulce, Dom Helder e Padre Alfredinho, Irmã Lindalva e Dom Luciano... 
Faze ecoar em nossos ouvidos, Ó São Vicente Samaritano, o apelo de nosso Irmão Misericordioso: "Vai e faze a mesma coisa". E nós iremos... Na tua companhia.

Fonte:   Desenho: Pe. Hugo Sosa, CM Texto: Pe. Vinícius Teixeira, CM

quarta-feira, 6 de maio de 2020

ENEV: identidade e significado



1.Identidade e significado

O Encontro Nacional de Estudantes Vicentinos (ENEV) é um fórum deliberativo e representativo dos Estudantes das três Províncias da Congregação da Missão no Brasil: CMPS, PBCM e PFCM.

O primeiro ENEV aconteceu na Província Brasileira da Congregação da Missão, em Belo Horizonte - MG, em julho de 1984[1]. Desde sua fundação era convocado anualmente, porém em 2018, no XXXV ENEV, acontecido em Curitiba - Paraná, decidiu-se que o Encontro passaria a ser convocado a cada dois anos. 

Conforme seu Regimento Interno, aprovado em Curitiba, em 23 de julho de 2009, o ENEV tem por finalidade promover o intercâmbio entre os Estudantes das Províncias da Congregação da Missão no Brasil; refletir sobre a formação; promover o contato com a realidade pastoral, visando maior crescimento, participação e comprometimento com todo o processo de formação para a Missão Vicentina, e uma consequente prática de Evangelização Transformadora dos estudantes vicentinos.

São membros do ENEV os estudantes vicentinos das etapas de Filosofia, Seminário Interno, Teologia e candidatos a Irmãos. Os propedeutas participam quando o Encontro é realizado em sua Província.

A coordenação e articulação do ENEV se dão com representantes das Províncias (normalmente os responsáveis pelos Encontros Regionais de Estudantes Vicentinos - EREVs) auxiliados por uma comissão da Província onde acontece o Encontro.

Os ENEVs são custeados pelas Províncias que sediam os mesmos, em forma de rodizio. Despesas como viagens e outros subsídios correm por conta de cada Casa de Formação ou Província.


2.O ENEV a partir de seus membros de ontem e de hoje

Para saber mais sobre o ENEV e descobrir as incidências e impressões a cerca do mesmo, conversamos com alguns membros da CM no Brasil que de alguma forma estiveram ou estão ligados ao Encontro.

Pela PBCM entrevistamos o estudante de teologia, Cleber Teodósio, então articulador do ENEV e o Pe. Agnaldo Aparecido, CM que discorreu sobre a origem do encontro. A CMPS esteve representada no documentário pelo estudante de filosofia, Celso Nascimento e pelo Pe. Ilson Hübner, CM que falou sobre o ENEV adulto. Já a PFCM fez-se presente com o seminarista interno Willan Medeiros e o Pe. Marcelo Pontes, CM, que discorreu sobre o ENEV contemporâneo. Todos esses entrevistados respondem perguntas tais como:
·         Qual a incidência do ENEV em sua vida/missão concreta?
·         O ENEV colabora para a união ou distanciamento entre as províncias?
·         Qual sua experiência com o ENEV? Etc.

O Encontro acontece com a presença total ou de 2/3 das províncias, e consta de assembleias, formações, experiências de missão e espaços de ócio criativo que favorecem o entrosamento entre os participantes, a fraternidade própria da vida em comunidade, a aproximação entre as províncias e a troca de conhecimentos entre todos. Permitindo assim o acesso direto a aspectos culturais, sociais e religiosos contidos na bagagem pessoal de cada um dos membros que participam dos mesmos.


3. Dimensão internacional do ENEV

Em 2014 no ENEV realizado em Belém do Pará, a pedidos do Conselho Geral da Congregação da Missão os, então, estudantes: Louis Francescon, Eder Lourenço e José Carlos enviaram um vídeo, sobre essa experiência de Encontro Estudantil no Brasil, para Assembleia Geral da CM que se daria em 2016, em Chicago, Estados Unidos.   

O ENEV é algo próprio nosso? Se assim é não temos certeza, o que bem sabemos é que existem iniciativas similares, antigas ou recentes, identificada nas Américas, Europa, África e até na Ásia, mas que não têm o caráter dos encontros realizados entre as três províncias da CM no Brasil. Conversamos com alguns estudantes desses continentes, que partilharam conosco, suas experiências e impressões sobre o nossos encontros:    

• António Clemente (Portugal, Europa) que falou, que pela diminuição de vocações em seu país, não há encontros como esses, mas que conhece os ENEVs e que vai pensar como fomentar encontros semelhantes na Europa;
• Jorge Morlas (Argentina, América do Sul) disse que também em seu país esses encontros não são uma realidade. As formações, em encontro com os padres e irmãos se dão a partir da etapa de teologia;
• Joseph-Augustine Nguyên (Vietnã, Ásia), partilhou sobre experiências de encontros diversos em seu país, com formando de outras congregações, bem como, lamentou que por questões políticas estatais não possam explorar mais dinâmicas semelhantes a brasileira, e     
• Mines Taruma (Moçambique, África), tem fala similar a do Jorge. Mas que deseja levar a experiência aqui aprendida para sua realidade local.  


4. Projeção de futuro do Encontro

Nesses 36 anos de caminhada, o ENEV tem marcado a história da CM no Brasil. Os passos dados são motivo de agradecimento a tantos que deram o melhor de si na realização dos Encontros.

Acreditamos que o ENEV ainda tem muito a colaborar com a formação dos nossos.
Como dá passos mais largos? Que estratégias usar para atingir as novas metas? Quais ideias devem ser cultivados, fundamentos revisitados e sonhos defendidos a fim de que sigamos colhendo os melhores resultados nos futuros Encontros?

As respostas não as temos. Mas confiamos na Divina Proveniência que inspirou São Vicente na fundação da Congregação; na força de seu carisma, que motivou os estudantes de 1983 a gestar o ENEV, e na força criadora do Espírito Santo, que renova todas as coisas.

Eles nos dirão como presentes e futuras gerações melhor se organizarão para continuar seguindo com humildade, simplicidade, mansidão, mortificação e zelo, a Jesus Cristo, evangelizador dos pobres!


5. Dados sobre as 37 edições do ENEV

 

ANO

EDIÇÃO E TEMA

PROVÍNCIA

CE

PR

RJ

5a7jul 1984

I: “Avaliação do atual processo de formação das províncias da Congregação da Missão”, debatendo: pastoral, estudos, noviciado, pequenas comunidades, socialização do poder e participação na sustentação da casa[1].

PBCM - BH

X

X

X

5a7jul 1985

II: A formação vicentina ante as tendências neo-conservadoras da Igreja.

CMPS: Curitiba

-

-

-

2ª5jul 1986

III: A pastoral na formação vicentina no Brasil.

PFCM - Recife

-

-

-

7a10jul 1987

IV: Afetividade e sexualidade na formação e Revisão do ENEV desde sua origem até o presente.

PBCM – São Paulo

-

-

04

4a9jul 1988

V: Pequenas comunidades inseridas nos meios populares.

CMPS: Curitiba

-

-

-

3a8jul 1989

VI: Pequenas comunidades inseridas nos meios populares – Aprofundamento.

PBCM –

Rio de Janeiro

-

-

-

2a7jul 1990

VII: A mística da inserção

PFCM - Recife

-

-

02

8a12jul 1991

VIII: Que tipo de missionário (padre ou irmão) que a CM que formar no Brasil?

(Motivação para inserção da vida religiosa)

CMPS: Curitiba

-

-

02

6a11jul 1992

IX: O processo de formação ao longo dos 500 anos de evangelização na América Latina, em vista do futuro. Assessor: Pe. Eli, CM

PBCM - BH

-

-

02

8a11jul 1993

X: Avaliação da caminhada do ENEV: a formação atual dentro do desafio da modernidade. 

PFCM - Recife

-

-

02

21a28jul 1994

XI: A formação presbiteral frente aos desafios da modernidade e revisão dos estatutos do ENEV.

CMPS: Curitiba

-

-

-

10a15jul 1995

XII: Perspectivas de trabalho futuro da CM e anseios estudantis: preocupação com a identidade. Assessor: Pe. Agnaldo, CM

PBCM - BH

02

-

12

4a7jul 1996

XIII: A missão entendida por SVP e a experiência missionária dos Padres Lazaristas na Prelazia de Cametá.

PFCM – Belém

-

-

02

3a12jul 1997

XIV: Missões populares e seus aspectos inovadores.

CMPS – Curitiba

-

-

-

20a26jul 1998

XV: Formação Vicentina.

Assessorado pelo Pe. Onésio, CM

PBCM - BH

X

X

X

16a22jul 1999

XVI: Vicentinismo na perspectiva do Novo Milênio

PFCM - Fortaleza

-

-

-

18a25jul 2000

XVII: Avaliação dos últimos cinco anos de caminhada e revisão dos Estatutos.

CMPS – Curitiba

-

-

-

9a15jul 2001

XVIII: As pastorais específicas como nova modalidade frente ao carisma vicentino.

PBCM - BH

-

-

-

C

XIX: O desafio missionário na realidade amazônica. 12/07/2002 – Elaboração o Estatuto do ENEV

PFCM - Belém

-

-

-

4a9jul 2003

XX: Cenário de chegada dos padres poloneses no sul do Brasil.

01/03/2003 – Texto Final do Estatuto do ENEV

CMPS – Curitiba

-

-

03

4a11jul 2004

XXI: A identidade vicentina e os valores na atualidade.

PBCM - BH

34

6a13jul

2005

XXII: A práxis vicentina no cenário sócio eclesial.

PFCM - Fortaleza

32

3a10jul 2006

XXIII: O projeto de vida na formação e missão vicentina frente aos desafios das novas gerações.

CMPS – Curitiba

23

22a29jul 2007

XXIV: A missão vicentina à luz do contexto eclesial latino americano a partir da V Conferência.

Presença do SG Pe. Gregory Gay, CM

PBCM - BH

26

2008

XXV: ENEV 25 anos: a formação na CM frente aos desafios eclesiais da América Latina.

PFCM – Belém

16

2009

XXVI: A CM em renovação continua: mudanças de estruturas e revisão de estatutos.

CMPS – Curitiba

14

2010

XXVII: Tendo em vista o evangelho e sempre atenta aos sinais dos tempos a CM procurará abrir caminhos novos e empregar meios adequados de modo a permanecer em estado de missão continua.

PBCM - BH

24

2011

XXVIII: A vida e a vocação do irmão na CM

PFCM – Belém

15

2012

XXIX: A dimensão missionaria da CM à luz dos 50 anos de abertura do Concílio Vaticano II.

CMPS – Curitiba

14

2013

XXX: Juventude e carisma vicentino em tempos de reconfiguração e mudanças de estruturas.

PBCM - BH

3 PFCM

2014

XXXI: CM: práticas pastorais e a interprovincialidade do processo formativo hoje. 

PFCM – Belém

12

2015

XXXII: Interprovincialidade: desafios, perspectivas e criatividade missionária 

CMPS – Curitiba

19

2016

XXXIII: A interprovincialidade e a Ratio formationis: formação como geradora da interprovincialidade da CM no Brasil

PBCM - BH

-

2017

XXXIV: Teologia e espiritualidade dos votos na CM

PFCM – Belém

18

2018*

XXXV: O carisma vicentino e o magistério do Papa Francisco

CMPS – Curitiba

19

2020**

Resgate histórico dos princípios fundamentais do ENEV

PBCM – BH

-

26a30jul

2021

XXXVI: “Revitalizando nossa identidade no início do 5º centenário da Congregação da Missão”

PBCM – BH

04

04

17

21a26jul

2023

XXXVII “Chamados por nossa Vocação Missionária ao seguimento de Cristo, Evangelizador dos Pobres”

PFCM – Fortaleza

06

04

03

 *A partir dessa, a pedido dos visitadores, decidiu-se que o ENEV seria convocado a cada dois anos.


**Edição cancelada devido a pandemia causada pelo novo coronavírus.  


[1] A ideia inicial do ENEV se deu na Semana de Estudos Vicentinos acontecida de 21 a 31 de junho de 1981, em Curitiba – PR, promovida pela CLAPVI pela celebração 4º centenário do nascimento de São Vicente de Paulo onde participaram estudantes das três províncias. No segundo semestre de 1983, estudantes de Fortaleza e Rio de Janeiro, reunidos em Petrópolis escreveram para as casas de formações das três províncias propondo um ENEV para o ano seguinte. 

[2] I ENEV foi preparado pelos articuladores Moacir e Luis Henrique em 09/04/1984, no ISVP BH. Estiveram no I ENEV os Visitadores: Pe. Eli Chaves, CM Pe. Simão Valenga, CM e Pe. Pedro van Erk, CM.


Documentário: "ENEV: identidade e significado"