quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Um anúncio que transforma o mundo: as bem-aventuranças (Lc 6,17.20-26)



No evangelho, as pessoas que Jesus chama de felizes, o mundo as chama de miseráveis. E as pessoas que Jesus chama de miseráveis, o mundo as chama de felizes e bem-aventuradas. Cristo está enganado? Ele quer que as pessoas sejam pobres, odiadas e insultadas, que chorem e sofram? Claro que não.

O que Ele está tentando nos dizer é que o padrão e a exigência do mundo para alcançar a real felicidade, não são verdadeiros. Você não pode ser verdadeiramente feliz ainda que fosse a pessoa mais rica, poderosa e famosa do mundo. A educação mais alta que você pode obter, não pode garantir uma vida autêntica e alegre. Não é porque você está rindo agora, que você não se preocupa com o que comer no dia seguinte, ou o que vestir no próximo evento, que signifique que você é a pessoa mais feliz do mundo. Definitivamente não!

Nosso Senhor é firme em dizer que a Felicidade é alcançada na humildade e no ser altruísta. Alcança-se quando promovemos a paz e a harmonia, a generosidade e a partilha. Ela é alcançada através da nossa fidelidade a Deus. E em nossa fidelidade a Ele, somos capazes de ver e apreciar a beleza de nossos sacrifícios e nossas cruzes na vida.

Sim, as cruzes que temos em nossas vidas, como dizem, são bênçãos disfarçadas. Como a Cruz de Jesus. Não era apenas sofrimento e morte, mas significa a graça da salvação. Assim, também nossas próprias cruzes são na verdade graças escondidas atrás das dificuldades e desafios da vida. E essas cruzes, como a Cruz de Jesus, não são símbolos de desesperança. Semelhante a Cruz de Jesus, elas são a presença e expressão do AMOR. E quando o Amor está presente, certamente, a autêntica Felicidade também estará presente.

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