No evangelho, as pessoas que Jesus chama de felizes, o mundo
as chama de miseráveis. E as pessoas que Jesus chama de miseráveis, o mundo as
chama de felizes e bem-aventuradas. Cristo está enganado? Ele quer que as
pessoas sejam pobres, odiadas e insultadas, que chorem e sofram? Claro que não.
O que Ele está tentando nos dizer é que o padrão e a
exigência do mundo para alcançar a real felicidade, não são verdadeiros. Você
não pode ser verdadeiramente feliz ainda que fosse a pessoa mais rica, poderosa
e famosa do mundo. A educação mais alta que você pode obter, não pode garantir
uma vida autêntica e alegre. Não é porque você está rindo agora, que você não
se preocupa com o que comer no dia seguinte, ou o que vestir no próximo evento,
que signifique que você é a pessoa mais feliz do mundo. Definitivamente não!
Nosso Senhor é firme em dizer que a Felicidade é alcançada na
humildade e no ser altruísta. Alcança-se quando promovemos a paz e a harmonia,
a generosidade e a partilha. Ela é alcançada através da nossa fidelidade a
Deus. E em nossa fidelidade a Ele, somos capazes de ver e apreciar a beleza de
nossos sacrifícios e nossas cruzes na vida.
Sim, as cruzes que temos em nossas vidas, como dizem, são
bênçãos disfarçadas. Como a Cruz de Jesus. Não era apenas sofrimento e morte,
mas significa a graça da salvação. Assim, também nossas próprias cruzes são na
verdade graças escondidas atrás das dificuldades e desafios da vida. E essas
cruzes, como a Cruz de Jesus, não são símbolos de desesperança. Semelhante a
Cruz de Jesus, elas são a presença e expressão do AMOR. E quando o Amor está
presente, certamente, a autêntica Felicidade também estará presente.
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