quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Encontrão das Juventudes, Paulo VI - BH 2023



A Paróquia Pai Misericordioso, em Belo Horizonte-MG, realizou em 20 de agosto de 2023 o seu Encontrão das Juventudes. Um verdadeiro pentecostes está se dando em nossa Província, tal como assinalou o Pe. Alex Reis, CM, que neste mês, também promoveu em sua paróquia em Itapuã do Oeste-RO, um encontro de jovens e se mostrou muito contente com o resultado. Algo parecido também ocorreu no Riacho Fundo-DF, com os coirmãos que ali servem, e na missão que a Congregação da Missão tem em Serra do Ramalho-BA.



O encontrão que se deu na Comunidade São José Operário (Paulo VI, BH-MG) foi coordenado pela Juventude Mariana Vicentina (JMV) local e teve a adesão de mais de 80 jovens inscritos. Das 17h30 as 21 horas vivenciou-se um verdadeiro kairós. O tempo não se via passar com uma programação dinâmica, atrativa e repleta da graça de Deus.



A acolhida e credenciamento ficou por conta da JMV, enquanto o Grupo Obra Nova ministrava um animado louvor. Logo a juventude da crisma da Comunidade Nossa Senhora Aparecida fez a entronização de Nossa Senhora, honrando especialmente a sua Assunção. Terminado esse primeiro momento, Pe. Cleber, CM, mais uma vez acolheu a todos, em especial o Marcos da Comunidade Shalom, que veio pregar sobre o tema “Jovem, Deus te chama!” Às 19h partilhou-se um lanche e ao som do Obra Nova os jovens voltaram ao interior da igreja para ouvir os testemunhos vocacionais do Sem. Cristiano e da Letícia, que partilhou sobre sua vocação matrimonial.



Para concluir, Pe. Cleber ministrou adoração e bênção do Santíssimo seguida da Santa Missa presidida pelo Pe. Allan, CM, Animador Vocacional da PBCM, momento em que toda a comunidade paroquial se uniu aos jovens para celebrarem o Sacrifício Eucarístico, animado pela equipe de liturgia local e pelo grupo da Larissa. Durante a missa tivemos dois acontecimentos especiais: a partilha de vida do estudante de filosofia, Sem. Carlos, por ocasião do dia que se celebra no Brasil a Vocação à Vida Religiosa Consagrada e uma coreografia com a música “Regaço Acolhedor,” de Eliana Ribeiro, realizada pelo grupo de dança da Comunidade Santa Luzia, em honra à Nossa Senhora. Durante todo o encontro teve sorteio de brindes.



Sobre o Encontrão, Gabriela, da Comunidade N. Sra. Aparecida, relatou: “Gostei bastante de todo mundo. Lá esteve muito animado, um ritmo alegre. A pregação foi muito boa e descontraída”. Na mesma linha, declarou Yasmin, da Comunidade N. Sra. do Rosário: “O encontro foi ótimo desde o início até o fim. Amei o louvor e ver os jovens louvando a Deus, todos juntos! Também gostei bastante dos testemunhos. São esses testemunhos que edificam a nossa fé em Cristo! Foi muito lindo ver Jesus presente lá e o momento que podemos adorá-lo foi uma maravilha!



Por último, Erick partilhou sobre sua experiência no Encontrão: “Eu achei maravilhoso e sou muito grato pelos meus amigos Luan e Gabriel terem me convidado a esse encontro de jovens. Eu estava muito mal em casa, sem ânimo, mas algo me fortaleceu para comparecer e isso foi muito bom para mim. Eu adorei cada momento com meus amigos. Foi massa conhecer aquela galerinha sensacional que me divertiu bastante e me fez adquirir bastante sabedoria para que eu viva minha semana em paz interior e saúde espiritual. Hoje (quarta-feira depois do Encontrão) estou animado demais em participar dos teatros e qualquer outra atividade que acontecer na Igreja”.



“É gratificante ver a força da juventude e a graça de Deus acontecendo neles. Há pedido para próximos encontros. Talvez tenhamos surpresas para o DNJ 2023, sem falar que a 2ª Romaria das Juventudes Vicentinas já está agendada para os dias 3 e 4 de novembro de 2023, no Santuário do Caraça. Ver-nos-emos lá” convidou Pe. Cleber.



Fonte: https://www.pbcm.org.br/noticia/encontrao-das-juventudes-24082023-151415

Missão do Japão 27/08/2023: 21º Domingo do Tempo Comum (Mt 16,13-20) Homilia



Jesus perguntou: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem? Quem você diz que eu sou”? Ele fez essas perguntas, não porque estaria inseguro de si. Mas, certamente, porque Jesus queria enfatizar um ponto importante.

E creio que isto poderia ser o que Jesus gostaria de apontar. Conhecê-Lo mais nos tornará felizes e abençoados. Compreendê-lo melhor nos levará a uma salvação garantida. A intimidade com Jesus certamente nos trará iluminação, principalmente, em momentos de confusão e preocupações. Estar perto d’Ele nos dará encorajamento em meio a diversas dificuldades e frustrações. Estar com Ele sempre nos fará perceber que existe um amigo querido que nunca nos abandonará. E um Deus que está sempre presente para oferecer redenção. Que somente com Jesus podemos ter certeza da verdadeira alegria e satisfação. Assim, se temos uma experiência pessoal de Jesus, não nos será difícil responder à pergunta: “Quem é Jesus para nós?”.

Mas será ainda possível uma experiência pessoal de Jesus? Sim. Embora não da mesma maneira “ver, tocar e ouvir” que Pedro e os outros apóstolos vivenciaram. Mas de uma maneira diferente. É verdade que vivemos agora um pouco mais do que 2000 anos depois. Mas nós temos os Evangelhos. Os evangelhos trazem Jesus até nós. Através da Boa Nova podemos ouvi-Lo. Podemos testemunhar os mesmos milagres vistos pelos apóstolos e milhares de Seus contemporâneos. Podemos absorver Seus valores e torná-los nossos. E podemos participar do Seu banquete sacrificial: a Eucaristia. E nesta celebração da Missa, Ele é nossa comida e nossa bebida pessoais. Ele está presente para nós e habita em nós. A oração é essencialmente tomar consciência da sua presença amorosa. A oração é estarmos presentes com Ele. Portanto, uma experiência pessoal com Jesus, embora de forma diferente, ainda é possível.

Nesta fase atual da nossa vida, como descreveríamos o nosso relacionamento com Jesus Cristo? Quem você diz que Ele é para nós neste momento? Amém.

quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Missão do Japão 20/08/2023: 20º Domingo do Tempo Comum (Mt 15,21-28) Homilia


(Excepcionalmente, no Brasil, neste domingo dia 20/08/2023, celebra-se a Assunção de Nossa Senhora)

A mulher em nosso evangelho era uma mulher cananeia. No tempo de Cristo, por ser mulher, ela não tinha valor. E como cananeia, ela era pagã e incluída entre os inimigos dos judeus. Em certo sentido, ela não tinha nada. Ela era inútil. Mas então, essa mulher inútil chamou a atenção de Jesus. E, de fato, tornou-se um instrumento do ensino de Jesus. Ela podia não valer nada aos olhos das pessoas de seu tempo, mas não aos olhos de Jesus. Por que? O que havia nela? O que Jesus viu nela?

Primeiro, ela tinha um amor profundo por sua filha. E esse amor a trouxe a Jesus. Esse amor por sua filha a inspirou a se aproximar de Jesus. E esse amor despertou sua fé. O amor genuíno, como o dos pais pelos filhos, é um reflexo do amor de Deus por Seu povo. Portanto, qualquer um que tenha esse tipo de amor poderá facilmente descobrir o amor de Deus.

Em segundo lugar, sua fé evoluiu de uma mera confiança no poder de Jesus para uma fé que adora e se enche de oração. O que isto significa? A princípio, ela chamou Jesus de Filho de Davi. Mas isso mudou quando ela encontrou Jesus. Ela sentiu que Jesus não era uma pessoa poderosa comum. E isso a levou a ir até Jesus, de joelhos, rezando e implorando por Sua graça.

Terceiro, a fé que a mulher demonstrou era uma fé insistente e ansiosa. Sua fé não sucumbiu à frustração ou desistiu imediatamente. Sua fé não era apenas correr riscos. Mas uma fé que acreditava ser Jesus a única esperança para sua filha. E esse tipo de fé foi reconhecida por Jesus. E ela foi elogiada pelo Senhor.

Através desta mulher, nosso Senhor está nos lembrando do que precisamos ter para estar perto d’Ele. Por meio dela, Jesus nos diz o que precisamos ter para receber a salvação que tanto desejamos. Primeiro, um amor genuíno pelos outros, que será a chave para despertar a nossa própria fé no Senhor. Em segundo lugar, uma fé adoradora e cheia de oração que nos levará a elevar tudo a Ele, com confiança. Terceiro, uma fé insistente. Para que, mesmo quando sintamos que Deus está ausente em nossas vidas, não desistamos facilmente. Continuemos chamando e confiando n’Ele. Porque acreditamos que Deus sabe muito bem quando é o momento certo para Ele agir em nossas vidas.

A mulher era uma cananeia, uma pagã. No entanto, Jesus viu nela uma profunda fé e grande amor. Nós somos cristãos. Mas Jesus encontraria o mesmo tipo de amor e fé em cada um de nós? Amém.

quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Três Encontros de Jovens (Modelo dos Jesuítas)

 


OS AMIGOS

Disse a raposa ao Pequeno Príncipe: Só é possível conhecer aquilo que se cativa. As pessoas não têm mais tempo de se conhecerem. Elas compram as coisas prontas nas lojas, mas como não existe loja de amigos, as pessoas não têm mais amigos. Se você quiser uma amiga, cativa-me (A. Saint-Exupéry)

ABERTURA AO OUTRO

Um dos maiores tesouros que encontra- remos numa caminhada são os amigos. A proposta do silencio e da solidão da caminhada não impede que se façam amigos. Sto. Inácio de Loyola não quis levar ninguém consigo em sua caminhada à Jerusalém porque queria ter só a Deus por companhia. Na volta começou a buscar companheiros porque descobriu que, quanto mais se busca a Deus, no silencio interior, mais estamos preparados para acolher e ouvir as pessoas. Em peregrinações costuma ocorrer que quanto menor o grupo, mais necessidade se tem de partilhar com os companheiros. Isso porque o peregrino não é um solitário, mas alguém que tem o que dizer, alguém que tem uma experiência a ser compartilhada.

A origem do ambiente de companheirismo e de amizade que existe em peregrinações é a experiência de se sentir na mesma altura que o outro. Reconhecer no outro a mesma condição e a pertença a um mesmo espaço. O contrário disso é submissão ou dominação.

Estamos acostumados a uma sociedade de classes, de relações entre superiores e subordinados, de rivalidades e competitividades que nos custa reconhecermo-nos como iguais e peregrinos na mesma jornada dessa vida. A caminhada nos oferece essa chance de sermos não rivais, mas companheiros numa mesma situação. Numa autêntica caminhada não existem privilégios. Quando alguém precisa de ajuda, ali está o outro, mesmo que seja um desconhecido. E quando há uma aproximação, existe uma identificação de um com o outro e isso pode gerar uma grande amizade.

Uma pessoa autossuficiente está incapacitada para uma caminhada. Quem está cheio de si mesmo, não sabe escutar, nem ajudar, nem aceitar ajuda, nem expressar-se, pode até fazer uma boa caminhada, um bom esporte, mas não fez uma caminhada, pois perdeu o mais importante, que é a oportunidade de fazer uma experiência do outro.

QUEM ENCONTRA UM AMIGO ENCONTRA UM TESOURO

"O óleo perfumado alegra o coração, a doçura da amizade consola a alma. Não deixes teu amigo, nem o de teu pai, nem vás à casa de teu irmão no dia da aflição: mais vale um amigo próximo que um irmão afastado. (Pr. 27-10)

Pense em seus amigos. Quantas horas você gasta com eles? Como eles preenchem sua vida? Procure alguém que não conheça ainda muito bem e caminhe um pouco com ele, partilhando a experiência vivida até aqui.

 

 

 

O CAMINHO

Tomar a decisão de fazer uma caminhada supõe a opção de pôr-se em marcha: a partir deste momento você é um peregrino, alguém que, ainda que tenha uma meta (sabe para onde vai), sabe que somente a atingirá se Deus quiser. Enquanto isso, vive o provisório, confia na providência e na solidariedade dos outros.

 

POR-SE EM MARCHA

Todos nossos projetos nascem de uma decisão. As raízes dessas decisões podem ser muito diversas: conseguir um benefício pessoal, solucionar um problema, aprender algo novo, iniciar uma nova etapa da vida.... Da mesma maneira, os motivos pelos quais você decidiu fazer essa caminhada pode ser diferente dos motivos dos outros: alguns buscam poder refletir sobre a vida, outros, fazer amigos, muitos buscam uma aventura ou um passeio, outros querem dar graças a Deus por algo que aconteceu. Muitos fazem a caminhada por um voto ou para pagar uma promessa. Qual o seu motivo?

A todos, no entanto, se repete o chamado de Deus a Abraão: Sai da terra (Gn 12). Sair da terra é deixar as seguranças que se tem e confiar sempre no Senhor. É um chamado exigente porque não se pode. Caminhar e continuar em casa ao mesmo tempo. Para caminhar é preciso sair, deixar algo. Os que preferem continuar em casa e nunca deixar nada, não perdem suas seguranças, mas também não descobrem nada de novo.

Somente somos capazes de sair, ou de deixar algo, se for para buscar algo maior. Nesta 1 Caminhada inaciana você é convidado(a) a caminhar com o Senhor, buscando-o em cada passo da estrada. O objetivo não é o chegar, mas ser conduzido por Deus. Você deixou sua terra por uma tarde e esperamos que você faça a experiência de desprendimento e de confiança no Senhor.

 

SAI DA TUA TERRA

O Senhor disse a Abrão: "Deixa tua terra, tua família e a casa de teu pai e vai para a terra que eu te mostrar. Farei de ti uma grande nação; eu te abençoarei e exaltarei o teu nome, e tu serás uma fonte de bênçãos. Abençoarei aqueles que te abençoarem, e amaldiçoarei aqueles que te amaldiçoarem; todas as famílias da terra serão benditas em ti." "Abrão partiu como o Senhor The tinha dito, e Lot foi com ele. Abrão tinha setenta e cinco anos, quando partiu de Hară. Tomou Sarai, sua mulher, e Lot, filho de seu irmão, assim como todos os bens que possuíam e os escravos que tinham adquirido em Hara, e partiram para a terra de Canaã. (Gn 12, 1-5a).

Que coisas você tem que abandonar para "sair de sua terra"? Olhe para o caminho, contemple seu trajeto e pense consigo enquanto caminha: De onde saio e o que busco?

 

 

AS PEDRAS DO CAMINHO

O esforço de cada passo o leva a conhecer seus próprios limites. Não fazemos a caminhada que queremos e sim a que podemos. Caminhando descobrimos nossa indigência radical. Não somos máquinas, mas pessoas com capacidades reduzidas.

 

ACEITAR SEUS LIMITES

Muitos se perguntam se serão capazes de chegar ao topo do morro. A maior parte das vezes o que preocupa é a preparação física, mas o segredo para conseguir a meta desejada é o interior de cada um: quem tem força interior, chega. Não podemos encarar a caminhada como uma versão caminhante da "São Silvestre". Não se deve pensar em recordes, velocidade ou competição. Quem pensa e age assim dá as costas ao espírito da caminhada e não aproveita seus frutos. Também não devemos sentir inveja uns dos outros por alguém caminhar mais rápido, ou ter menos dificuldades que outros. Na caminhada cada um tem seu ritmo e suas dificuldades próprias e é preciso aprender com elas.

Essas dificuldades são como as pedras do caminho, isto é, tudo o que desanima e dificulta a caminhada. Muitas pedras são existentes e outras nós mesmos vamos colocando, das quais a principal é o medo.

O importante diante das dificuldades é que vamos nos conhecendo em nossas limitações, vamos aprendendo a necessitar dos outros e aprendendo que não somos onipotentes independentes. Todos e necessitamos de ajuda para superar nossas próprias limitações.

Numa caminhada se sofre. Não é o objetivo, nem o que pretendemos, mas o sofrimento é parte de sua lógica, da mesma forma como está presente na vida. As dificuldades nos ensinam a descobrir nosso próprio ritmo e a valorizar a prudência, a humildade e a ajuda dos outros. Ao mesmo tempo nos revelam aquilo que somos realmente capazes. A superação das pedras dá um sabor especial à chegada, mas também nos torna mais humildes ao saber que não realizamos nossa tarefa sozinhos, mas tivemos que confiar em outros e sobretudo confiamos na ajuda e providência de Deus.

 

CONFIAR EM DEUS

30Os jovens se fatigam e cansam, os moços chegam a tropeçar, 31mas os que confiam no Senhor se revigoram e criam asas como águias, correm sem cansaço e caminham sem fatiga. (Is 40, 30-31)

Quais são os maus momentos que você já teve que superar em sua vida? Você se lembra que coisas ou pessoas te ajudaram?

Você é capaz de conversar com seus amigos/as sobre suas dificuldades? Se sente ajudado e apoiado ao revelar-se com problemas?

Você é capaz de rezar e confiar seus problemas a Deus?

Missão do Japão 13/08/2023: 19º Domingo do Tempo Comum (Mt 13,44-52) Homilia



O que o evangelho nos diz sobre o MEDO? O evangelho nos diz que o MEDO, nos inibe de ver com clareza as coisas boas que já estão a nossa frente.

Quando temos medo, não queremos arriscar. Não queremos tentar. Quando o medo está presente em nós, vemos as coisas como negativas, prejudiciais e assustadoras.

Claramente, então, o que o evangelho hoje sugere ou enfatiza é que tenhamos FÉ. Quando Jesus descreveu Pedro como um “homem de pouca fé”, acredito, não foi para desprezar Pedro. Mas foi para enfatizar que a FÉ é importante e necessária. Que se Pedro tivesse uma fé mais forte, ele também poderia ter andado sobre o mar. Portanto, em contraste com o MEDO, a FÉ nos dá coragem para arriscar e desafiar a nós mesmos. A fé, portanto, nos ajuda a ver a vida de forma mais positiva. E quando somos positivos com a vida, vemos muitas possibilidades e potenciais. Não olhamos para os problemas como problemas. Em vez disso, nós os vemos como desafios e oportunidades de crescimento. A fé nos traz Esperança. E quando estamos esperançosos, não desanimamos facilmente; mesmo nas tempestades mais fortes de nossa vida. E não acreditemos que nos machucar seja a solução para nossas dificuldades. A fé nos dá o foco e a direção certa. Significa que, quando somos fiéis, temos a convicção de que nosso caminho de vida é somente para o Reino. Nossa atenção está voltada apenas para as coisas, que nos ajudarão a alcançar o Reino, preparado por Jesus. Significa que nosso único objetivo é alcançar a vida eterna prometida a nós por Jesus.

O Senhor nos diz hoje que, se quisermos crescer como verdadeiros discípulos d’Ele, vamos ter que nos livrar dos medos que temos. Deixemos o medo e alimentemos a fé que Deus plantou em nossos corações. Porque a fé nos encoraja a servir mais; a amar mais.

Amém.

Saudação e Bênção Pontifícia



Nesta semana dedicada à vocação do ministério ordenado, compartilho com vocês a saudação e bênção do Papa Francisco por ocasião de minha ordenação presbiteral. Obrigado Santo Padre, pelo carinho e orações. Continuemos rezando uns pelos outros.

 

SECRETARIA STATVS

 

SUA SANTIDADE O PARA FRANCISCO invoca sobre o PADRE CLEBER FÁBIO OLIVEIRA TEODOSIO, na ditosa ocasião de sua Ordenação Sacerdotal, celebrada no dia 26 de novembro de 2022, a abundância das graças divinas, para que possa continuar o esforço de amoldar-se a Cristo-Sacerdote, ao serviço do Povo de Deus e em unidade com o carisma abraçado; e para que, na própria condição e dignidade de «escolhido de entre os homens e constituído a favor dos homens nas coisas respeitantes a Deus» (Heb 5,1), tenha um ministério fecundo sempre animado pela oração pessoal e pelo testemunho da caridade - bem consciente dos dons e compromissos assumidos na Igreja. Como penhor destes favores celestiais, o Santo Padre envia-lhe, extensiva aos seus familiares e a quantos lhe são queridos, a Bênção Apostólica.

 

Vaticano, 12 de dezembro de 2022.

 

+Edgar Peña Parra

Substituto para os Assuntos Gerais da Secretaria de Estado de Sua Santidade

sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Missão do Japão 06/08/2023: Domingo Festa da Transfiguração do Senhor (Mt 17,1-9) Homilia


O evangelho nos fala da transfiguração de Jesus…

O evento na montanha foi uma experiência de Esperança. Esperança de que não importa o quão difícil seja a vida na terra para um cristão, existe um Deus que vê tudo. É um evento de incentivo, que diz, não apenas aos primeiros discípulos, mas a todos nós, para sermos corajosos ao enfrentar as realidades desta vida. Lembrando-nos que não devemos ceder espaço para as frustrações ou desistência. 

Ao contrário, qualquer que seja a cruz que tenhamos, tomemo-la como desafio desta vida, encarando-o como um momento de Graça. Sabendo e acreditando que na próxima vida - porque seguimos fiéis até o fim, seremos transfigurados. Tempo em que já não haverá um fiel sofredor... muito menos, assustado com o peso de sua cruz... Mas transformado em um filho feliz, pacífico e amado do Pai no Reino prometido.

Neste tempo de ansiedade e dificuldade, por causa do que está acontecendo no mundo nestes dias, que a Esperança e o Encorajamento oferecidos por Jesus sejam nossa fortaleza. Que possamos continuar enfrentando o desafio desta crise atual, sem medo, mas confiando que Deus, nosso protetor, está verdadeiramente presente entre nós. Sempre acreditando que Deus é amoroso e misericordioso. Não desiludidos, mas sempre fiéis ao Amor Salvador de Jesus.

Amém

Missão do Japão 30/07/2023: 17º Domingo do Tempo Comum (Mt 13,44-52) Homilia



Em um de Seus ensinamentos sobre o Reino, Jesus usou as parábolas do tesouro escondido e da pérola de grande valor.  E por meio dessas duas parábolas, Jesus enfatizou claramente que o Reino de Deus é o bem mais valioso que alguém pode ter.  Mais importante do que qualquer tesouro escondido.  Mais atraente do que qualquer pérola ou pedra preciosa que o mundo possa oferecer.

  1. ·         Realmente, nós acreditamos que o Reino dos Céus é tão importante? 
  2. ·         O Reino é realmente precioso e atraente para as pessoas? 
  3. ·   Todos nós subscrevemos este ensinamento de que o Reino é algo que, quando descobrimos, nos faria esquecer o resto?]
  4. ·         Quando olhamos para a situação atual do nosso mundo hoje, o que vemos com frequência? 

Crimes de vários tipos ainda são comuns.  A ganância ainda está muito viva entre as pessoas.  Riqueza e poder ainda são as coisas mais valorizadas por muitos.  O egoísmo ainda está muito presente.  Muitos ainda estão muito apegados ao materialismo promovido pelo mundo.

Mas claro, existem pessoas que ainda dão importância à fé e ao relacionamento com Deus. Porém é difícil negar que muitos de nós escolhemos desconsiderar nossa fé.  Ou dê pouca importância a ela.  Infelizmente, muitos de nós ignoramos e desobedecemos aos ensinamentos e valores que nos ajudariam a crescer como cristãos e como filhos de Deus. Mas Jesus não desistiu de nós, apesar de nossas fraquezas.  Por que?  Porque Ele não quer que percamos a chance de estar no Reino. 

Simplificando, Jesus quer que tenhamos a verdadeira felicidade pela qual ansiamos.  E claramente para Jesus, não é neste mundo.  Não é através da riqueza material que a teremos.  Mas é permanecendo com Ele, na vida eterna, no Reino dos Céus. 

Amém.