Missão do Japão 26/02/2023: 1º Domingo da Quaresma (Mt 4,1-11) Homilia

Primeiro, o evento da tentação nos lembra que as provações ou tentações mais difíceis surgem em momentos de situações problemáticas, confusões, tristezas, frustrações, etc. Nosso evangelho nos lembra que devemos estar alertas especialmente durante esses momentos. Porque nessas horas somos vulneráveis e presas fáceis à tentação do diabo.

Em segundo lugar, a experiência do deserto nos diz que Jesus fez bom uso dos dons que já possuía. Lembremos que antes dessa experiência no deserto, Jesus recebeu Seu batismo no Jordão e também recebeu a aprovação do Pai. Portanto, como Jesus, temos o poder interior para sermos fortes e firmes em ir contra o convite do tentador para escolher o poder, a fama e o dinheiro em vez dos valores do Reino.

Terceiro, a tentação de Jesus provou que Ele é verdadeiramente o Filho de Deus. Dessa experiência Ele saiu vitorioso. Cada provação ou cada tentação que experimentamos é um teste de nosso valor como filhos de Deus. Assim, cada experiência deste tipo é uma oportunidade para crescermos.

Que esta Quaresma seja um tempo para tomarmos consciência e compreendermos as nossas fragilidades. Da mesma forma, torne-nos vigilantes e sensíveis à nossa própria vulnerabilidade. Que seja um momento de reconhecermos o poder do bem e da força presente em cada um de nós. E use-os para lutar contra a atração do mal. Que este seja um momento para provarmos que somos verdadeiramente filhos de Deus, tanto em palavras quanto em obras. Amém.

Missão do Japão 19/02/2023: 7º Domingo do Tempo Comum (Mt 5,38-48) Homilia

Somos filhos de Deus. E como Seus filhos, parte de Sua expectativa de nós é que O imitemos. A menos que vivamos de acordo com Seus exemplos, não podemos ser chamados de filhos genuínos d’Ele.

Amar o próximo como a nós mesmos, acredito, não significa literalmente comprar coisas materiais ou mimá-los, talvez, a maneira como mostramos nosso amor por nós mesmos. Mas, significa respeitá-los da mesma forma que respeitamos a nós mesmos. Trate-os bem, como nos tratamos. Evite machucá-los, porque uma pessoa em sã consciência não se machucaria.

Da mesma forma, amar seus inimigos, não significa literalmente, dar uma festa, dar-lhes presentes em ocasiões especiais, etc. Significa, inicialmente, mesmo que sejam considerados inimigos, não rezar para que algo de ruim lhes aconteça. Como cristãos, não devemos amaldiçoar as pessoas quando elas estão contra nós ou nos fizeram mal. Não recorremos à vingança ou à violência, mas à oração. Devemos rezar pela sua conversão, pela sua realização e pela sua humildade. O amor ao próximo é sempre a marca distintiva de um cristão.

Amém

Ano 2023: Ordenações Presbiterais na Província Brasileira da Congregação da Missão

 

Pe. Allan, Pe. Túlio e Pe. Cleber antes da 1ª Missa do Pe. Túlio

Apenas começamos 2023 e a PBCM já conta com dois novos presbíteros; motivo de alegria, realização e esperança para Congregação da Missão e para a Igreja de Cristo. Os missionários recém ordenados foram os diáconos Allan Ferreira, CM e Túlio Medeiros, CM. As ordenações de ambos se deram nas cidades onde atualmente residem seus pais: Ouro Preto e Cabo Frios, respectivamente.

Pe. Allan, CM recém ordenado

O Diác. Allan Júnio Ferreira, CM recebeu o segundo grau da Ordem pela imposição das mãos e oração consecratória de Dom Lauro Sérgio Versiani, Bispo de Colatina, na Igreja Nossa Senhora de Lourdes, em Ouro Preto - Minas Gerais, às 10h, do dia 04 de fevereiro de 2023.

Pe. Allan, que tem como lema: "Haverá um só rebanho e um só pastor" (Jo 10,16b), presidiu a primeira missa na Igreja Matriz de Santa Efigênia, às 7h, do dia 05 de fevereiro de 2023. Ele continuará servindo como Animador Vocacional da Província do Rio e residindo em Belo Horizonte – Minas Gerais, como e onde desenvolveu o seu diaconato.

Veja ordenação na íntegra no link a seguir:

 

Pe. Allan administra sua primeira bênção a sua mãe

Pe. Allan com seus familiares

Padres que participaram da 1ª Missa do Pe. Allan

Imposição das Mãos de Dom Lauro 

Coirmãos visitam a casa do Pe. Hélio por ocasião da ordenação do Pe. Allan

 

Padres que participaram da ordenação do Pe. Allan

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Pe. Túlio recém ordenado

Já a ordenação do Diác. Túlio Medeiros da Silva, CM aconteceu pela oração da Igreja e imposição das mãos de Dom José Francisco Rezende Dias, arcebispo de Niterói, na Paróquia Nossa Senhora da Assunção, em Cabo Frio, Rio de Janeiro, às 10h, do dia 11 de fevereiro de 2023.

O lema que esse nosso coirmão elegeu para iluminar sua caminhada missionária foi extraído de Jeremias 3,15: “Vou dar-vos, pastores, segundo o meu coração”. Pe. Túlio presidiu pela primeira vez a Santa Missa na mesma igreja que foi ordenado, às 18h, do mesmo dia 11. Esse seguirá servindo na Casa Provincial e Colégio São Vicente de Paulo no Rio de Janeiro – RJ, onde trabalhou como diácono.

Veja a seguir a íntegra da ordenação: 

Imposição das Mãos de Dom José

Panorâmica da Matriz N. Sra. Assunção

Imposição das Mãos dos Padres 

Pe. Cleber e Pe. Túlio no dia da ordenação

Pe. Allan e Pe. Cleber no 2º Dia do Tríduo Vocacional

Padres presentes na ordenação do Pe. Túlio 

Às duas ordenações acorreram diferentes Padres, Seminaristas, Estudantes da Província, Clero e Seminaristas das dioceses anfitriãs e membros de diferentes ramos da Família Vicentina; bem como alguns membros de outras congregações religiosas, pastorais e movimentos; familiares, amigos e os demais filhos da Igreja das respectivas localidades, que se confraternizaram com os neopresbíteros, celebrando tríduos vocacionais nos dias que antecederam as ordenações, conhecendo pessoas novas, fazendo novas amizades, e descobrindo as belezas naturais, culturais e gastronômicas das regiões onde se deram os dois eventos. 

Que Deus abençoe cada um dos ordenados e Nossa Senhora das Graças os protejam, afim de como Jesus e São Vicente de Paulo saibam servir e evangelizar os pobres. A eles os nossos parabéns. Continuemos rezando pelas vocações vicentinas.

 

Missão do Japão 12/02/2023: 6º Domingo do Tempo Comum (Mt 5,17-37) Homilia

A liturgia de hoje, especialmente a leitura do Evangelho, diz-nos que o que Jesus quer para nós é que vivamos e ajamos movidos pelo amor mais profundo do nosso Deus. Isso significa que quando cumprimos os mandamentos de Deus, como Seu mandamento de adorar, nós os fazemos com nossa crença sincera de que seguir o mandamento de Deus nos tornará pessoas melhores e nos levará a um caminho de santidade.

É claro que Jesus não quer que o sigamos por medo ou por obrigação. Ele quer nosso amor pessoal e gratuito. Ele quer que vivamos Seus mandamentos porque acreditamos que, como Filhos de Deus, seguir os mandamentos é a coisa certa a fazer. Não porque temos medo d’Ele, mas porque confiamos que Seus mandamentos são para nosso próprio bem e esses mandamentos são Suas bênçãos e sinais de Seu cuidado por nós.

Se nosso objetivo ao seguir os Mandamentos é apenas evitar quebrá-los, então não estamos realmente nos esforçando para alcançar a santidade. Mas se nosso objetivo é cumpri-los por acreditarmos que esta é nossa resposta positiva ao grande amor de Deus por nós, então estamos caminhando para a transformação e para a salvação.

Neste domingo, Jesus enfatiza que o Amor é a chave e a inspiração para seguir o mandamento de Deus. O amor nos ajuda a apreciar a beleza e as graças por trás desses mandamentos. O amor nos ajuda a ver a voz e as mãos de Deus em nossa obediência aos Seus mandamentos.

E nós que estamos aqui hoje, por que vamos à missa todos os domingos? Qual é a nossa motivação para cumprir este mandamento de adorar o Senhor? Amém.

Missão do Japão 05/02/2023: 5º Domingo do Tempo Comum (Mt 5,13-16) Homilia

Como cristãos batizados, na verdade, ser Sal da terra e Luz do mundo não são novas características e responsabilidades. Isso não é algo que ainda precisamos receber ou que ainda nos será dado. Quando fomos batizados, Deus em Cristo, por meio do Espírito Santo, veio a cada um de nós. Ou seja, desde aquela época essas qualidades já passaram a existir em nós. Ser Sal e Luz já fazem parte da nossa natureza de batizados. A única coisa que precisamos fazer é reconhecer e abraçar essas qualidades e responsabilidades. Nós apenas temos que descobri-las e usá-las em nossa vida diária.

Lembre-se de quando você apenas coloca o sal em uma jarra e não o usa, ele se torna inútil e seu propósito é desperdiçado. Se você apenas acender a luz, como ela pode servir ao seu propósito de iluminar?

Ser cristão é certamente ser Sal e ser Luz. Temos sido fiéis em dar o sabor do amor e da paz, quando vemos ódio e conflitos ao nosso redor? Temos sido luzes e inspirações quando encontramos outros vivendo na escuridão da confusão e da pecaminosidade? Como cristãos, estamos servindo ao nosso propósito como Sal da terra e Luz do mundo em nossas vidas diárias? Amém.