Nossa liturgia de hoje, basicamente, lembra-nos de examinar
os motivos que temos para fazer o que fazemos, especialmente em relação à
prática de nossa religião e nossa fé.
Por exemplo, por que viemos à missa neste domingo? Por que
celebramos grandes festas da Igreja? Por que alguns de nós, prestamos serviços
aqui no altar, ou por que participamos ativamente da celebração litúrgica? Por
que fazemos doações para a Igreja? Quais são os nossos motivos para fazer todas
essas coisas boas?
A modo dos escribas e fariseus, se todas essas coisas boas
que fazemos são realizadas apenas porque queremos que as pessoas vejam a nossa
bondade, o nosso ser religioso, ou para que tenhamos uma boa imagem, sejamos
reconhecidos e nos tornemos populares, ou talvez para encobrir nossa
pecaminosidade, então, aos olhos de Jesus, essa “bondade” que praticamos nada
mais é do que insensatez. Sem fundamento e sem valor. Pois fazer um bom ato
religioso para se exibir, é uma piedade sem alma, um serviço sem coração. E se
essas são as razões pelas quais vamos à missa ou servimos e ajudamos na Igreja,
parece que não estamos longe dos fariseus e dos escribas, ou no mínimo, podemos
ser considerados seus representantes ressuscitados nesta geração.
Que o amor seja o motivo mais forte de tudo aquilo que nós
fazemos. Pois Cristo não teve outro motivo quando aceitou Sua morte de Cruz -
Ele o fez por Amor, apenas Amor e Amor Altruísta. Amém.