domingo, 29 de agosto de 2021

MISSÃO DO JAPÃO – 29 AGO. 2021


Nossa liturgia de hoje, basicamente, lembra-nos de examinar os motivos que temos para fazer o que fazemos, especialmente em relação à prática de nossa religião e nossa fé.

Por exemplo, por que viemos à missa neste domingo? Por que celebramos grandes festas da Igreja? Por que alguns de nós, prestamos serviços aqui no altar, ou por que participamos ativamente da celebração litúrgica? Por que fazemos doações para a Igreja? Quais são os nossos motivos para fazer todas essas coisas boas?

A modo dos escribas e fariseus, se todas essas coisas boas que fazemos são realizadas apenas porque queremos que as pessoas vejam a nossa bondade, o nosso ser religioso, ou para que tenhamos uma boa imagem, sejamos reconhecidos e nos tornemos populares, ou talvez para encobrir nossa pecaminosidade, então, aos olhos de Jesus, essa “bondade” que praticamos nada mais é do que insensatez. Sem fundamento e sem valor. Pois fazer um bom ato religioso para se exibir, é uma piedade sem alma, um serviço sem coração. E se essas são as razões pelas quais vamos à missa ou servimos e ajudamos na Igreja, parece que não estamos longe dos fariseus e dos escribas, ou no mínimo, podemos ser considerados seus representantes ressuscitados nesta geração.

Que o amor seja o motivo mais forte de tudo aquilo que nós fazemos. Pois Cristo não teve outro motivo quando aceitou Sua morte de Cruz - Ele o fez por Amor, apenas Amor e Amor Altruísta. Amém.

domingo, 22 de agosto de 2021

MISSÃO DO JAPÃO – 22 AGO. 2021


Quando Jesus perguntou aos discípulos se eles também queriam ir embora, Pedro disse: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus”. Esta resposta mostrou claramente que havia uma fé profunda, presente no coração dos apóstolos. Eles estavam suficientemente convencidos de que a vida eterna é por meio de Jesus. Então, eles escolheram ficar, acreditar continuamente, mesmo que não entendessem tudo.

Simplificando: O que Jesus deseja, são discípulos genuínos. Seguidores e verdadeiros. Porque esses permanecem, mesmo durante as experiências mais difíceis da vida. Jesus não precisa de um simples clube de fãs. Ele não precisa de meros admiradores. Porque esse tipo de pessoa não tem compromisso, se seus ídolos já não respondem as suas expectativas ou aparecem outro ídolos mais populares, acabam por ir em busca desses outros.

Vamos nos perguntar: Sou um discípulo genuíno de Jesus Cristo ou apenas um fã de Suas boas obras? Sou um verdadeiro seguidor ou apenas um admirador? Amém.

domingo, 15 de agosto de 2021

MISSÃO DO JAPÃO – 15 AGO. 2021


Hoje celebramos a Assunção de Maria. Mas enquanto a festa é honrar a Bem-aventurada Virgem Maria, este evento também é um lembrete importante para nós, que ela sendo um ser humano como nós, está agora no céu e está aproveitando a promessa da vida eterna. Se, como a Bem-aventurada Virgem Maria, vivemos a nossa vida terrena, em obediência ao Pai, na simplicidade e humildade, e no serviço de Deus através do nosso serviço de outros, certamente estaremos no reino de Deus e aproveitaremos o privilégio de experimentar alegria e paz eterna. Assim, a Assunção de Maria não é apenas uma graça para Nossa Senhora. Na verdade, é também uma graça para cada um de nós, e Ela, como nossa própria mãe, está no reino, rezando por cada um de nós ao Pai e ao filho dela, Jesus. Ela intercede para nós e através de seus cuidados maternos, protege-nos. A Assunção de Maria é um símbolo de esperança e garantia de que o reino Deus é também para nós. Amém.

domingo, 8 de agosto de 2021

MISSÃO DO JAPÃO – 08 AGO. 2021


Jesus enfatiza que quem o recebe, ou seja, come Seu corpo, terá o dom da vida eterna. Claro, quando Jesus diz isso, Ele não fala sobre a vida física, que quando alguém comer Seu Corpo, essa pessoa não sofrerá a morte física; claro que não. Pois a vida verdadeira que fala, não está neste mundo. Como todos sabemos, nossa vida terrena é apenas uma passagem. Uma jornada em direção à verdadeira Vida no Reino de Deus. Assim, quem receber Seu corpo, terá a chance de viver com Ele no Reino. Mas, talvez a pergunta fosse: “Isso é automático”? Quando vamos à missa, nós, católicos, praticamente O recebemos, quer sejamos verdadeiramente, dignos ou não. Portanto, uma vez que O recebemos, temos a certeza da vida eterna? Não. Porque Jesus também diz “Em verdade vos digo: quem crê tem a vida eterna”. E a crença ou fé em Jesus não consiste apenas em cumprir o Sacramento. É quando somos transformados à imagem de Jesus e vivemos os exemplos de Jesus que nos tornamos dignos da vida eterna prometida. É quando os frutos de receber Jesus se tornam vivos em nossa vida cotidiana, que temos a certeza da vida eterna.

domingo, 1 de agosto de 2021

MISSÃO DO JAPÃO – 01 AGO. 2021


Quando Lhe pediram que lhes desse o pão de que estava falando, Ele disse: “Eu sou o pão da vida; quem vem a mim nunca terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede”. Com essa afirmação, de forma clara, Jesus se apresenta como o “alimento” que eles precisam comer para não terem mais fome. Na verdade, essa declaração de Jesus tornou-se polêmica e escandalosa para alguns, naquela época. Parecia ao povo da época de Jesus que eles comeriam literalmente a carne de Jesus. Dessa vez ainda não estava claro. Porém, mais tarde, é claro, as seguintes gerações saberiam que Jesus falava sobre o pão e o vinho que se transformam em Seu Corpo e Sangue na Eucaristia. A mensagem importante nesta declaração de Jesus é que quando as pessoas O receberam, Ele se tornou o alimento e o alimento de suas almas. E espera-se que, aqueles que O receberam sejam transformados à imagem de Jesus.

As mensagens de Jesus, que aprendemos com nosso evangelho hoje, é claro, não se destinam apenas ao povo da época de Jesus. Tudo é muito também para nós. Por isso é bom nos perguntarmos: qual é a nossa motivação em seguir Jesus? Por que vamos à Igreja e participamos da celebração da Missa? Recebemos Jesus muitas vezes em comunhão. Fomos transformados à Sua imagem? Tornamo-nos melhores e dignos da vida eterna? Amém.