O Parque Estadual Vila Velha, localiza-se a 20 km do município de Ponta Grossa – PR e a 80 km da capital paranaense Curitiba. Além da rica fauna e flora com animais e plantas raras apresenta três elementos que merecem uma visita: Arenitos – formações rochosas que apresentam formas variadas, a mais famosa delas é a taça; Furnas – grandes crateras com vegetação em suas paredes e águas do lençol freático ao fundo, e Lagoa Dourada – que recebe esse nome devido a mica que tem em seu interior, essa ao receber os raios do sol ao entardecer, dá uma coloração dourada a água.
O parque é tombado pelo matrimonio histórico e Artístico do Estado desde 1966. É coordenado pelo Instituto Ambiental do Paraná e funciona todos os dias da semana, de 8h30 as 17h30, exceto as terças. Com visitas livres sexta, sábados, domingos e feriados, e agendadas com guias do local nas segundas, quartas e quintas. Cobra-se uma taxa de 18 reais para acessar ao parque.
Dentro do parque existe um santuário dedicado a Mãe da Divina Graça, inaugurado em 24/11/1979 e “ocupado” por monges beneditinos em 1981, que em 1985 construíram o mosteiro da ressurreição na Colônia Eurídice, em Ponta Grossa e deixaram o santuário. Hoje a igreja é fechada e sem manutenção porque não há definição sobre o uso. Solicitação de 2014, para reabertura da mesma, por parte da diocese de Ponta Grossa, tramita na Casa Civil do Palácio Iguaçu; enquanto isso, a imagem da Santa, doada pelo Papa Paulo VI, encontra-se na Catedral de Ponta Grossa.
O parque é bem cuidado, com trilhas estruturadas e serviço de ônibus interno para os trajetos mais longos. É uma pena que o santuário continue interditado à visita, oxalá esse caso se resolva logo! Visitar o parque Vila Velha para mim, particularmente, foi a realização de um desejo que tinha desde minha infância, quando vi fotos do local nos livros da 4ª série. Além do Parque, visitamos também à Catedral de Sant’Ana, às Filhas da Caridade e aos Mongens Beneditinos, todos em Ponta Grossa – PR.