sexta-feira, 14 de março de 2025

Missão do Japão 16/03/2025: 2º Domingo da Quaresma | ANO C (Lc 9,28b-36) Homilia


Antes desse evento da Transfiguração de Jesus, Jesus já havia contado a Seus discípulos sobre Seu sofrimento e morte que se aproximavam.

Poucos dias depois de revelar a eles sobre Seu destino, Jesus levou Pedro, Tiago e João ao monte para orar.

Jesus se transfigurou, eles viram as duas grandes figuras do Antigo Testamento, Moisés e Elias, e ouviram uma voz do céu.

Ele trouxe os três para que fossem testemunhas de um evento incrível, que de alguma forma lhes daria algo a que se apegar.

Ele levou os três ao monte para que pudesse lhes explicar claramente o que queria dizer sobre as bênçãos por trás de Seus sofrimentos e morte.

Porque, na verdade, o que aguarda um discípulo é uma vida de grande celebração e alegria eterna.

Há duas coisas importantes que esse evento gostaria de enfatizar para nós.

Primeiro, Jesus quer dizer não apenas aos primeiros discípulos, mas a nós, seus seguidores dos dias de hoje, que, em momentos de dificuldades e desafios, não há outra pessoa a quem recorrer, a não ser Deus por meio de nossas orações.

Assim como aconteceu com os três apóstolos, quando nos relacionamos com Deus em nossos momentos conturbados e difíceis, nosso espírito será elevado.

Em nosso momento de oração, seremos iluminados e seremos levados a entender nossa condição.

Em nossos momentos de oração, seremos libertados da confusão e da tristeza. Porque quando oramos a Deus, Ele nos concede paz e nos assegura a esperança.

Em segundo lugar, Jesus nos lembra que a verdadeira alegria, depois de todos os sofrimentos, prometida aos primeiros discípulos, também é prometida a nós.

Porque quando Jesus aceitou Sua cruz, Ele aceitou esse sofrimento por todos, inclusive por nós.

E, ao aceitá-lo, Ele alterou a imagem de todo sofrimento.  Que nossos sofrimentos não são apenas sofrimentos que experimentamos.

Mais do que isso, todo sofrimento é um meio de salvação e um caminho para a vida eterna.

Como discípulos de Jesus, o sofrimento não é o nosso fim, se continuarmos a viver em fidelidade a Ele. /Próximo à nossa fidelidade está certamente o recebimento da Felicidade prometida no Reino.

Portanto, neste período da Quaresma, é muito claro que Jesus está nos incentivando a continuar a missão que nos foi dada, independentemente de quão difícil ou desafiadora ela possa parecer.

Pedimos que permaneçamos firmes em nossa escolha de seguir Jesus, mesmo que, às vezes, a vida pareça confusa e frustrante.

Porque, mais tarde, tudo será mudado.  /Jesus transformará tudo em alegria.  /Porque isso é o que Ele promete àqueles que permanecem fiéis até o fim. 

Amém.

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