Certamente, se eu lhe perguntasse qual dos dois filhos você
vai escolher, você preferiria o primeiro filho. Porque a história nos conta que,
embora seja verdade que ele inicialmente foi negativo em relação ao comando de
seu pai, ele o seguiu depois.
Gostamos dele porque sabemos que, no fundo do coração, também
gostaríamos de nos tornar filhos obedientes. Na verdade, assim como o primeiro
filho, gostaríamos de fazer algo a respeito de nossos erros e fracassos na
vida.
Porque, na realidade, quem entre nós não quer que isso
aconteça? Quem entre nós não quer ser bons filhos de Deus? O primeiro filho
reflete o tipo de pessoa que todos queremos ser no futuro. Não é?
Provavelmente não gostamos do segundo filho, porque ele era
bom com as palavras, mas faltava em ação. Não gostamos dele porque, na verdade,
nos vemos nele. E nos vendo nele, vemos o que não gostamos em nós.
O comportamento do 2º filho nos lembra das muitas resoluções
que prometemos cumprir, mas que permaneceram apenas promessas e planos.
Deus não precisa de palavras bonitas. Ele não quer
celebrações extravagantes em Sua Honra. Ele não gosta de promessas flutuantes.
Deus não se alegra com louvores floridos e criativos a Ele, se nossas vidas
permanecerem contrárias à Sua Vontade.
O que Ele quer é a nossa obediência. Nossa fidelidade. Nosso
amor genuíno por Ele.
Não vamos apenas dizer ou prometer. Mas concretamente,
obedeçamos, sejamos fiéis e O amemos.
Ao celebrarmos hoje, de forma especial, a festa de Santa
Teresinha, padroeira da nossa Igreja, recordemos a todos que toda a sua vida
foi uma vida de obediência e fidelidade inspirada no seu profundo amor por
Jesus.
O Pequeno Caminho de Santa Teresinha era tão simples como
comprometer-se com a tarefa que tinha no convento, como ser sacristã, a sua
missão na lavandaria e na cozinha, mas cumpri-las pelo Amor de Deus. Sua vida
parecia rotineira e comum, mas o que os tornava ainda mais especiais era que
ela fazia tudo por causa de seu amor por Jesus.
Ao sermos obedientes, fiéis e amorosos, mesmo nas pequenas
coisas, como Santa Teresinha, estamos certamente contribuindo para tornar a
nossa comunidade e a sociedade como um todo, um lugar melhor: pacífico,
atencioso, responsável e feliz.
Diz-nos Santa Teresinha: “Nosso Senhor não olha tanto para a
grandeza das nossas ações, ou mesmo para a sua dificuldade, mas para o Amor com
que as praticamos”.
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