No nosso evangelho de hoje, Jesus revelou aos seus apóstolos
que muito em breve Ele teria que enfrentar uma verdade muito difícil em Sua
vida. E isso seria Seu sofrimento e
morte na Cruz. Certamente, essa revelação
deixou Seus discípulos tristes. Com
certeza, todos reagiram negativamente a isso.
Pedro, de fato, disse que isso não deveria acontecer com Jesus. Mas Pedro foi repreendido por Jesus. E Jesus foi rápido em dizer-lhes que se
quisessem segui-lo, teriam que enfrentar as suas próprias cruzes, carregá-las e
segui-lo.
A verdade sobre a cruz
da vida não se aplica apenas aos apóstolos.
Porque o mesmo é aplicado também a nós.
A Cruz de Jesus é o nosso lembrete de que o Seu sofrimento levou à
salvação da humanidade. Assim, as nossas
próprias cruzes são na verdade a nossa ajuda para conhecer a melhor maneira de
viver e alcançar a vida eterna. As
nossas próprias cruzes, tal como o sofrimento e a Cruz de Jesus, são certamente
os nossos instrumentos para nos ajudar a conhecer e descobrir o caminho para o
Pai. Portanto, ao contrário do que
outros acreditam, de que as cruzes que temos são fardos e castigos, Jesus nos
diz hoje que não o são. São meios para
compreender o nosso valor como filhos de Deus.
São meios para descobrir que, de fato, somos amados e estamos sendo
guiados para chegar à nossa morada no Reino dos Céus.
Para Jesus, a Cruz não
era um fardo. Era um símbolo de Sua
preocupação pela humanidade. Um símbolo
de Grande Amor. Da mesma forma, as
nossas cruzes, ou a Via Sacra, nunca devem ser consideradas uma carga pesada para
carregar ou um fardo. Porque, na
verdade, as nossas cruzes são meios para encontrarmos o caminho para a
felicidade e para a vida eterna.
Amém.
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