Contemplar a própria desimportância parece um exercício simples, mas, na prática, pode ser desafiador para muita gente e muito poderoso para cultivar uma visão mais saudável e equilibrada de si mesmo e da vida. Não significa diminuir a importância da nossa existência, mas colocá-la em perspectiva e encontrar um equilíbrio entre nossa individualidade e a vastidão do mundo ao nosso redor.
Quando nos colocamos nessa posição, superamos o egocentrismo com mais facilidade e compreendemos que não somos o centro do universo, que somos um grão de areia em meio a toda essa imensidão, dividindo espaço com bilhões de pessoas, o que nos ajuda a enxergar o mundo com uma perspectiva mais ampla, diversa e inclusiva, valorizando a interconexão de todas as coisas.
A desimportância nos convida a sentar na cadeirinha da humildade e reconhecer que não precisamos opinar sobre tudo, nem saber sobre tudo. Quando a abraçamos nos libertamos do peso da necessidade de sermos constantemente relevantes ou significativos para os outros, o que nos permite também ser mais autênticos e nos livra da busca por aprovação ou validação externa.
Tudo isso pode nos encorajar a aproveitar a vida e nós mesmos de maneira mais plena, contraditoriamente, dando mais importância a coisas — teoricamente — irrelevantes, nos permitindo encontrar novos significados em experiências diárias, onde somos um pouco mais livres para explorar, criar, amar e viver autenticamente, sem o fardo de precisarmos provar pra si e para os outros que ✨ somos importantes e relevantes ✨.
Fonte: @artivistha
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