Jesus perguntou: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?
Quem você diz que eu sou”? Ele fez essas perguntas, não porque estaria inseguro
de si. Mas, certamente, porque Jesus queria enfatizar um ponto importante.
E creio que isto poderia ser o que Jesus gostaria de apontar.
Conhecê-Lo mais nos tornará felizes e abençoados. Compreendê-lo melhor nos
levará a uma salvação garantida. A intimidade com Jesus certamente nos trará
iluminação, principalmente, em momentos de confusão e preocupações. Estar perto
d’Ele nos dará encorajamento em meio a diversas dificuldades e frustrações.
Estar com Ele sempre nos fará perceber que existe um amigo querido que nunca
nos abandonará. E um Deus que está sempre presente para oferecer redenção. Que
somente com Jesus podemos ter certeza da verdadeira alegria e satisfação.
Assim, se temos uma experiência pessoal de Jesus, não nos será difícil
responder à pergunta: “Quem é Jesus para nós?”.
Mas será ainda possível uma experiência pessoal de Jesus?
Sim. Embora não da mesma maneira “ver, tocar e ouvir” que Pedro e os outros
apóstolos vivenciaram. Mas de uma maneira diferente. É verdade que vivemos
agora um pouco mais do que 2000 anos depois. Mas nós temos os Evangelhos. Os
evangelhos trazem Jesus até nós. Através da Boa Nova podemos ouvi-Lo. Podemos
testemunhar os mesmos milagres vistos pelos apóstolos e milhares de Seus
contemporâneos. Podemos absorver Seus valores e torná-los nossos. E podemos
participar do Seu banquete sacrificial: a Eucaristia. E nesta celebração da
Missa, Ele é nossa comida e nossa bebida pessoais. Ele está presente para nós e
habita em nós. A oração é essencialmente tomar consciência da sua presença
amorosa. A oração é estarmos presentes com Ele. Portanto, uma experiência
pessoal com Jesus, embora de forma diferente, ainda é possível.
Nesta fase atual da nossa vida, como descreveríamos o nosso
relacionamento com Jesus Cristo? Quem você diz que Ele é para nós neste
momento? Amém.
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