quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Missão do Japão 27/10/2024: 30º Domingo do Tempo Comum | ANO B (Mc 10,46-52) Homilia



Neste domingo, ouvimos uma história inspiradora de uma pessoa cega na época de Jesus.

Mesmo antes do encontro de Bartimeu e Jesus acontecer, Jesus já era o assunto da cidade.

O entusiasmo de Bartimeu para encontrar Jesus cresceu intensamente em seu coração.  Assim como os outros, ele esperava que recebesse um milagre. O milagre de poder enxergar.

Como o desejo era tão intenso, quando Bartimeu soube que Jesus estava por perto, não perdeu tempo. /E gritou com toda a força de sua voz: “Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim”.

E Jesus lhe perguntou: “O que queres que eu te faça?” Bartimeu respondeu imediatamente: “Mestre, que eu veja!”

Na época de Jesus, ter uma deficiência, era um grande problema. As pessoas com deficiência não eram vistas como alguém comum, e não eram bem tratadas, mas excluídas da comunidade.

Quando alguém é deficiente, essa pessoa não é bem tratada. /Por isso, não será difícil entender por que Bartimeu estava tão ansioso para ver e ouvir Jesus.

A partir dessa história de Bartimeu, nosso Senhor nos descreve as qualidades desse cego que o ajudaram a mudar sua vida. Qualidades que, muitas vezes, não existem entre nós ou que, às vezes, de fato rejeitamos.

Em primeiro lugar, na história do cego Bartimeu, é enfatizado que é importante aceitarmos o que está faltando em nós. Mas a aceitação não significa fazer com que acreditemos que já não há esperança.

Se olharmos para a história de Bartimeu, em sua aceitação de sua deficiência, ele não pensou que estava apenas no ponto de ser cego e nada mais. Ele não pensou que não havia mais esperança.

Mesmo que fosse cego fisicamente, Bartimeu não era cego para ver que há esperança em Jesus... e que há uma vida melhor com o Senhor.

Cada um de nós carrega um tipo de dificuldade ou sofrimento na vida. /Mas como os encaramos? /Como aceitamos o fato de nossas dificuldades e sofrimentos na vida?

Vemos isso como uma oportunidade de aprofundar nosso relacionamento com o Senhor? Ou os vemos como punição por nossos pecados?

Muitos de nós fomos incentivados a pedir ajuda, mas deixamos o orgulho dominar nosso coração e acreditamos que não precisamos de ninguém.

Se vemos nossas dificuldades como castigo de Deus, se vemos nossa situação como casos sem esperança, se acreditamos que os outros e até mesmo nosso relacionamento com Jesus não podem nos ajudar a mudar e melhorar, consideremo-nos CEGOS.

Porque se essa é a nossa disposição e crença, então nossos olhos estão fechados para a verdade da misericórdia e do amor de Deus.

Cada momento de nossa vida é um momento em que Jesus passa.

Portanto, cada momento é uma oportunidade de encontrar Jesus.

Todo momento é uma oportunidade de sermos transformados por Jesus.

Só temos de agir. Só temos que fazer a nossa parte. Amém.

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