Este evangelho, de certa forma, põe em palavras uma atitude
vergonhosa que muitos de nós temos, mas relutamos em admitir: justiça própria.
E muitas vezes, sendo hipócritas, e porque sentimos que somos justos,
acreditamos que somos mais merecedores das bênçãos de Deus do que outras
pessoas.
Hoje, nosso Senhor nos diz que não é assim. Bênçãos são
presentes de Deus. Não é mérito nosso. Nós as obtemos por meio de Sua
misericórdia e generosidade. Não temos o direito automático de conseguir o que
queremos apenas por causa dos pontos que ganhamos fazendo algo bom. Elas se limitam
à Bondade e Graça de Deus.
Nosso Senhor é muito claro com Sua mensagem para nós neste
domingo: reconhecer nossa necessidade da misericórdia e do perdão de Deus,
porque somos pecadores, é um ato de grande valor e agradável a Deus. Ser
humilde certamente não nos levará a errar. De fato, nos conduzirá diretamente
ao Amor Misericordioso do Pai. Por outro lado, a justiça própria é uma enorme
pedra de tropeço que nos impedirá de reconhecer a verdade de que precisamos da misericórdia
de Deus. Esta é uma atitude vergonhosa que não apenas nos distanciará de outras
pessoas, mas também de Deus.
Lembre-se, aos olhos de Deus somos todos iguais. Mas se
começarmos a sentir e ver que estamos acima das outras pessoas, e deixarmos de
reconhecer e aceitar nossas fraquezas e falhas, as pessoas humildes e
arrependidas estarão em uma posição melhor em seu relacionamento com Deus.
O Senhor ouve o clamor dos humildes. Ele ouve as orações
daquele que tem o coração sincero. Amém.
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