O elogio do servo desonesto pode nos trazer um pouco de confusão. Mas deixe-me esclarecer primeiro que, o evangelho não elogia a pessoa na parábola por causa de sua desonestidade. Porque, os Evangelhos rejeitam todas as formas de desonestidade. No entanto, durante aquele momento crucial, o servo desonesto foi esperto o suficiente para pensar o que seria melhor para ele fazer. Mostrando determinação, desenvoltura e prudência durante aquela crise de sobrevivência. Essas eram realmente boas qualidades. Podemos usar essas qualidades de sermos decisivos, engenhosos e prudentes na construção de comunidades, em programas de evangelização e em muitas atividades de adoração.
Na segunda parte do evangelho, especialmente no final, lembra-nos
que nossa vida não é assegurada pela riqueza material, pois nosso real destino é
o Reino de Deus. Quando a vida chega ao fim, as riquezas se mostram inúteis e
precisam ser deixadas para trás. Não podemos levar nada, exceto o bem que
fizemos em nossa vida terrena. Nossa riqueza, como nosso dinheiro, pode comprar
tudo, mas não a felicidade. Com nosso dinheiro podemos comprar passagem para
todos os lugares, mas não para o céu.
A liturgia de hoje nos lembra que nosso relacionamento com Deus ainda deve ser a principal prioridade. É esta fidelidade a Deus que nos dá uma alegria autêntica que o dinheiro não pode dar. Riqueza e dinheiro por serem coisas materiais são limitados. Portanto, não são eternos e logo imperfeitos. Deus é Perfeito e é Amor. E este Amor de Deus, se nos deixarmos transformar por ele, certamente nos conduzirá à Vida Eterna.
Amém
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