Neste 1º Domingo do Advento, somos lembrados que, enquanto
esperamos pelo regresso de Jesus, devemos viver uma espera ativa, ou seja, esta
deve ser uma esperança viva. Significa que enquanto estamos nesta fase de
espera, transformação e conversão contínuas também estão acontecendo dentro e
fora de nós. Não será um tempo passivo, mas de mudança significativa
acontecendo em nós, tornando-nos preparados e dignos para a vinda de Jesus.
Significa também que quando esperamos, não apenas pensamos e pronunciamos a
palavra Esperança. Em vez disso, acreditamos nesta realidade e permitimos que
esta esperança nos leve na direção certa.
Tanto a primeira como a segunda leitura nos dizem o que deve
acontecer em nós. Isaías orou pelo perdão da culpa de Israel. Paulo incentiva a
reconciliação e a impecabilidade interior. Ambas as leituras implicam que uma
mudança de coração e um melhor relacionamento com os outros certamente nos
garantirão dignidade e preparação para nos encontrarmos com o Senhor em Seu
retorno.
Este primeiro domingo do Advento, tal como a celebração de
Cristo Rei no domingo passado, é um convite a olhar para dentro de nós mesmos e
perguntar se estamos realmente preparados para o Dia do Juízo Final. Se isso
acontecer a qualquer momento da nossa vida, estamos realmente prontos? Além
disso, este Domingo do Advento convida-nos a verificar se o Amor está vivo e atuante
em nossa vida pessoal e na nossa relação com os outros. Porque, de fato, a
presença do amor em nossas vidas é fator chave para nos assegurar nosso lugar
no Reino. A sua ausência significará infelizmente que não estamos preparados,
que nós não nos preparamos. E, portanto, não estaríamos qualificados para entrarmos
no Reino Celestial.
Neste advento, prometamos estar conectados com o Senhor,
através de nosso eu transformado, bem como, nunca perdê-Lo de vista. Amém.
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