Mais do que qualquer outra coisa, o tema de nossa liturgia,
embora pareça assustador, é na verdade o lembrete amoroso de Deus de que
enquanto ainda temos tempo e oportunidade de mudar, devemos fazê-lo. Que em vez
de medo e confusão, sejamos encorajados a endireitar o caminho que estamos
trilhando. Comecemos uma vida de amor, de perdão e de partilha. Deixemos para
trás o egoísmo, a ganância, a inveja, o ódio e coisas semelhantes.
A liturgia deste domingo é, na verdade, uma oportunidade para
louvar e agradecer ao Senhor. Porque apesar da realidade do pecado e da maldade
em nós, Deus não se cansa de nos alertar e efetivamente nos convidar, por
diferentes meios, a mudar a nós mesmos, a retornar a Ele e a viver fielmente. Ele
não exige e nem condena, mas nos alerta por meio de Suas gentis e maravilhosas
admoestações.
Como cristãos esforçando-nos para seguir os passos de Jesus,
somos lembrados de que é importante estarmos sempre cientes de que somos
herdeiros do Reino e que há uma verdadeira Vida preparada para nós. Que tudo o
que possuímos nesta vida terrena, são bens temporários. Mais cedo ou mais tarde,
todos eles desaparecerão, envelhecerão e terão seu fim. Todas as coisas são
passageiras, e somente Deus é eterno. Portanto, digamos não a essas coisas, e
sim à verdadeira riqueza, que é o Amor de Deus, onde nossa vida deve estar
enraizada. Nosso rumo deve ser em direção ao nosso verdadeiro Lar, o Reino dos
Céus.
Amém.
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