A leitura do evangelho de hoje nos fala sobre o mandamento
de Jesus de amar o próximo, os inimigos e orar por aqueles que nos perseguem.
Certamente, até Jesus concordaria que esse mandamento não é
fácil de seguir. De fato, é um
mandamento exigente. Porque, a rigor,
nossa tendência humana é priorizar a nós mesmos, antes de qualquer outra
pessoa.
Embora eu concorde que esse mandamento, de amar o próximo
como a nós mesmos e amar os inimigos e perseguidores, certamente não é uma
coisa fácil de fazer, acredito, porém, que não é impossível.
Porque se esse mandamento fosse impossível de ser cumprido,
como poderíamos obedecer? Como poderíamos seguir Seus mandamentos?
Eu mencionei que, humanamente falando, isso será difícil e
aparentemente impossível de ser feito.
/Mas, embora sejamos seres humanos, não nos esqueçamos de que, em
virtude de nosso batismo, recebemos as qualidades do Divino.
Como Deus está presente em nós, essas qualidades também
estão presentes e, portanto, elas nos ajudam a tornar possível em nossa vida o
mandamento de amar nosso próximo e nossos inimigos.
Somos filhos de Deus. E como Seus filhos, parte de Sua expectativa em relação a nós é que O
imitemos. /Se não vivermos de acordo com Seus exemplos, não poderemos ser
chamados de verdadeiros filhos d’Ele.
Amar nosso próximo como a nós mesmos, creio eu, não
significa literalmente comprar coisas materiais ou mimá-los, como talvez
demonstremos nosso amor por nós mesmos.
Mas, significa respeitá-los da mesma forma que respeitamos a
nós mesmos. Tratá-los bem, da mesma forma que tratamos a nós mesmos. Evite machucá-los, porque as pessoas que
estão em seu juízo perfeito não machucariam a si mesmas.
Da mesma forma, amar seus inimigos não significa
literalmente dar uma festa, dar-lhes presentes em ocasiões especiais, etc.
Significa, inicialmente, mesmo que eles sejam considerados
inimigos, não orar para que algo ruim aconteça a eles.
Como cristãos, não devemos amaldiçoar as pessoas quando elas
estão contra nós ou nos fizeram algo errado.
Não recorramos à vingança ou à violência, mas à oração. Devemos orar por sua conversão, por sua
realização e por sua humildade.
O amor ao próximo é sempre uma marca distintiva de um
cristão. Amém.